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ONS: Níveis dos reservatórios das hidrelétricas apontam sinais de recuperação

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O órgão estima que os reservatórios vão chegar ao fim de outubro com 49,5% de capacidade no Sul, 45,8% no Norte, 35,5% no Nordeste e 15,2% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas apontam sinais de recuperação até o fim de outubro, em comparação com o início do mês.

Na atualização semanal do boletim do programa mensal de operação (PMO), divulgada nesta sexta-feira (8), o ONS estima que os reservatórios vão chegar ao fim de outubro com 49,5% de capacidade no Sul, 45,8% no Norte, 35,5% no Nordeste e 15,2% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

Segundo o órgão, a previsão para a próxima semana (de 9 a 15 de outubro) é de uma melhora nas chuvas, principalmente nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, mais afetadas pela atual seca, a maior em 91 anos.

A estimativa é que a energia natural afluente (quantidade de água que chega às usinas hidrelétricas, em unidade de energia) chegue a 112% da média de longo termo no Sudeste/Centro-Oeste na próxima semana e 153% no Sul, percentual que deve ser de 75% no Norte e 33% no Nordeste.

Em paralelo, o ONS também revisou as estimativas de demanda de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) para o mês. A expectativa é que a carga mensal fique em 71.163 megawatts (MW) médios, queda de 0,1% em relação a outubro de 2020.

O órgão explicou que o índice reflete a performance do setor industrial e também a previsão de temperaturas mais amenas nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, o que reduz o uso de ar-condicionado.

O Nordeste deve terminar o mês com uma carga de 12.231 MW médios, alta de 3,7% na comparação anual, e o Norte tem a previsão de uma demanda de 6.206 MW médios, crescimento de 2,6%. Por outro lado, no Sul a previsão é de uma carga de 11.687 MW médios, queda de 1,5%, enquanto no Sudeste/Centro-Oeste a estimativa é de uma redução de 1,1%, para 41.039 MW médios.

Segundo o ONS, nesse contexto, haverá queda de 53,37% do custo marginal de operação (CMO) em todos os subsistemas, passando de 426,20 por megawatt hora (MWh) para R$ 198,74/MWh.

Yash Patel/Unsplash

Fonte: Valor Invest

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