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ANS não encontrou irregularidades na Prevent Senior, em 2020

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A operadora de saúde se tornou alvo da CPI da Covid, no Senado, após denúncias de que a empresa omitiu mortes de pacientes em estudo com “kit covid” A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) afirmou nesta segunda-feira (4) que não encontrou irregularidades na atuação da Prevent Senior em averiguação realizada em março de 2020. A operadora de saúde se tornou alvo da CPI da Covid, no Senado, após denúncias de que a empresa omitiu mortes de pacientes em estudo com “kit covid”, formado por medicamentos ineficazes contra o novo coronavírus, como hidroxicloroquina.

A pesquisa chegou a ser suspensa em abril do ano passado por falta de aval do Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Durante a averiguação, a ANS investigou denúncia que a Prevent Senior seria completamente voltada para idosos. Além disso, pacientes dessa faixa etária com covid-19 seriam direcionados a um único hospital da rede, elevando o risco de infecção. Segundo a ANS, tais fatos não se confirmaram e a empresa não oferece planos só a idosos.

“A ANS informa que realizou uma averiguação na Prevent Senior em março de 2020, após receber denúncias de que a operadora estivesse com um foco totalmente voltado a idosos; e que em casos de covid-19, um único hospital estaria sendo ocupado para atender essa faixa etária, gerando alto riscos de contaminações. Na ocasião, não foram constatadas irregularidades na operação de plano de saúde, o que compete legalmente à ANS averiguar”, diz a nota.

A agência argumenta que a Lei 9.656/98, que dispõe de planos de saúde privados, define que uma pessoa não pode ser impedida de contratar o serviço, seja por idade, seja por razões médicas, mas diz que ter idosos como público-alvo não caracteriza infração. A ANS alega, ainda, que não trabalha na regulação e na fiscalização de hospitais privados e também não intervém nos modelos de negócios das operadoras de saúde.

Como O GLOBO mostrou, a ANS abriu dois processos para apurar acusações contra a operadora. Em nota divulgada na última sexta-feira (1º), o órgão informou que fez diligências in loco e telefônicas, reunião com representantes da empresa e enviou ofícios a médicos e ex-médicos da Prevent. Os processos foram abertos em 8 e em 20 de setembro.

Fonte: Valor Invest

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