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ANS vai realizar nova fiscalização na Prevent Senior, após aplicar auto de infração

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A ANS segue com análises de documentos relativos à operadora, a respeito das denúncias sobre cerceamento ao exercício da atividade médica aos prestadores vinculados à sua rede A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai realizar uma nova diligência na Prevent Senior nos próximos dias. A primeira fiscalização ocorreu no último dia 17, logo após as denúncias de que a operadora ocultava morte de pacientes, prescrevia hidroxicloroquina sem autorização dos pacientes e faz cerceamento à autonomia dos médicos.

Na terça-feira (28), a agência reguladora lavrou um auto de infração contra a Prevent Senior após constatar que a operadora não prestou informações aos seus beneficiários sobre o uso do chamado "kit covid". Foram ouvidos cerca de 100 médicos e usuários da operadora até o momento, segundo fontes.

“Foram verificados elementos que contradizem a versão inicial apresentada pela operadora”, segundo comunicado da ANS.

A operadora tem dez dias, contados a partir de ontem, para apresentar sua defesa. Se for constada a infração, a Prevent Senior receberá uma multa de cerca de R$ 25 mil por beneficiário atingido pelas ações adotadas pela operadora.

A ANS segue com as análises de documentos relativos à Prevent Senior a respeito das denúncias sobre cerceamento ao exercício da atividade médica aos prestadores vinculados à rede própria da operadora.

A operadora informou, por meio de comunicado, que “prestará todos os esclarecimentos à ANS relativos ao auto de infração dentro do prazo da agência. A Prevent Senior não omitiu de pacientes informações sobre tratamentos prescritos.”

Caso sejam provadas as irregularidades, a operadora que tem cerca de 550 mil usuários, pode ser submetida a uma direção técnica, ou seja, um fiscal da ANS acompanha in loco as atividades assistenciais da operadora.

Ontem, a advogada do grupo de médicos que fez a denúncia contra a Prevent Senior, Bruna Morato, contou durante seu depoimento à CPI da Covid que a operadora orientava a redução do nível de oxigenação dos pacientes internados há muitos dias, o que teria provocado as mortes de alguns dos pacientes, a fim de liberar leitos. A advogada diz ter ouvido a expressão “óbito também é alta”.

Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a Prevent Senior carece de uma estrutura de alta complexidade, o que teria atrapalhado no combate à covid-19, uma doença que demanda atendimento em UTI.

Prevent Senior

Reprodução / site Prevent Senior

Fonte: Valor Invest

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