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Jornal da Manhã

"Janeiro deve ser mais difícil do que pico da pandemia em SP", alerta coordenador do Centro de Contingência

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O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, Paulo Menezes, alerta para o risco de janeiro ser o pior mês da pandemia do coronavírus no Estado. “Estamos muito preocupados com janeiro. Houve um aumento observado em novembro e dezembro nos números de casos, internações e óbitos após uma redução significativa em setembro e outubro. Se essa taxa de transmissão não for reduzida, janeiro pode ser um mês ainda mais difícil do que quando tivemos o pico em São Paulo, em julho e agosto”, disse.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Paulo Menezes reforçou que a recomendação é para que os encontros não aconteçam nesta virada de ano, principalmente se eles envolvem idosos ou outros grupos de risco. “Se fizer, usar máscara e adotar o distanciamento. É difícil isso no ambiente familiar, em que as pessoas estão com saudades, mas é preciso se for possível.” Na tentativa de evitar as aglomerações e diminuir o contágio, o Estado de SP volta para a Fase 1 – Vermelha do Plano São Paulo nos dia 1º, 2 e 3 de janeiro — assim como já aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de dezembro. “No Natal notamos uma boa redução de circulação e esperamos que isso ocorra novamente”, completou Paulo.

De acordo com Paulo Menezes, a ciência aprendeu com a pandemia e esse conhecimento aumenta a cada dia. Entre algumas das medidas que mudaram ao longo do ano está a forma de lidar com as crianças. “Elas precisam de socialização. Por isso, não teremos mais a suspensão total das atividades presenciais nas escolas — principalmente no ensino básico. Agora é a hora de priorizar as crianças, que já tiveram um prejuízo muito grande.” Já em relação a decisão de algumas cidades do litoral de não fechar o cerco e restringir o acesso às praias no Réveillon, Menezes disse que não é o ideal que isso ocorra. Para ele, pelo menos os bares e restaurantes não deveriam funcionar nas orlas. “Mas é uma atribuição dos municípios, não do Estado.”

Fonte: Jovem Pan

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