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Governo mantém expectativa de crescimento acima de 5% em 2021, diz secretaria

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Atual projeção do Ministério da Economia aponta para expansão de 5,3% O governo espera uma taxa de crescimento superior a 5% em 2021, diz a nota informativa “Resultado do PIB 2T21 – Liderança do setor de serviços”, elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. A atual projeção da pasta para o crescimento em 2021 é 5,3%.

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A SPE avalia que as maiores contribuições para a queda de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, comparado ao primeiro trimestre, vieram da indústria de transformação (pelo lado da oferta) e da redução da Formação Bruta de Capital Fixo (pelo lado da demanda).

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A queda na indústria se explica sobretudo pela escassez de insumos. A nota cita a falta de semicondutores para a indústria automobilística.

A perspectiva para o setor, porém, é positiva. Os índices de confiança medidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão elevados, aponta a nota. O índice da intenção de elevação do investimento para os próximos seis meses está próximo aos maiores valores desde 2014, aponta o documento.

É possível que a falta de insumos explique também a queda de 3,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), aponta a SPE.

“Essa queda está em linha com o recuo na margem da indústria e ligada ao retração da produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) e da produção de insumos típicos da construção civil”, diz.

No entanto, as expectativas dos empresários industriais para os próximos seis meses indicam que haverá expansão no investimento.

O investimento privado tem impulsionado a economia, o que dá qualidade ao crescimento, avalia o governo.

“Adicionalmente, o 2T21 foi o período com o maior número de mortes de Covid19, devido ao agravamento da pandemia”, diz o documento. “Além do efeito devastador nas famílias brasileiras, há impacto relevante nas decisões econômicas dos agentes.”

A nota destaca também o desempenho do setor de serviços, com alta de 0,7% sobre o trimestre anterior. O dado é influenciado pelo aumento de 5,6% em serviços de informação e comunicação, e de 2,1% de outras atividades de serviços.

O avanço de 0,5% do comércio reflete, o avanço da vacinação em massa, diz a nota. A recuperação do setor de serviços deve ter impacto positivo no emprego, principalmente o informal, que foi o mais atingido durante a pandemia.

Segundo semestre

O risco hídrico, o recrudescimento da pandemia e o abandono da consolidação fiscal são os fatores de risco para a atividade no segundo semestre de 2021, aponta a nota.

Pelo lado positivo, a nota destaca: maior crescimento global, investimento financiado pelo setor privado, aumento da taxa de poupança, mercado de crédito e de capitais em expansão e recuperação do emprego formal e informal com a vacinação em massa.

“Para garantir a continuidade da retomada econômica sustentável no longo prazo, é fundamental avançar no processo de consolidação fiscal e reformas pró-mercado”, diz a nota. “Entre os benefícios trazidos por esta agenda econômica à população, mencionam-se: sólidos fundamentos macroeconômicos do país, taxa de juros estrutural mais baixa, aumento de produtividade, segurança jurídica, melhor ambiente de negócios, aumento do investimento, mais emprego e renda para famílias brasileiras.”

Fonte: Valor Invest

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