Representantes da Defensoria Pública estiveram em Brasília, nesta semana, a convite do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Senador Renan Calheiros, para levantar informações sobre fatos ocorridos durante a pandemia, que podem ser alvo de ações civis públicas ou indenizatórias individuais, em favor de cidadãos alagoanos prejudicados por omissões estatais e o emprego de tratamento ineficaz contra a Covid-19.
O Defensor Público-Geral, Carlos Eduardo Monteiro, o Subdefensor Público Geral, Fabrício Leão Souto, e o presidente da Associação dos Defensores Públicos (ADEPAL), Arthur César Cavalcante Loureiro, conversaram com o relator da CPI, que apura supostas omissões e irregularidades cometidas pelo governo federal durante a pandemia da Covid-19.
Entre as pautas tratadas na reunião, esteve a criação de uma força-tarefa da categoria com o objetivo de buscar os melhores caminhos jurídicos para ações contra autoridades, laboratórios farmacêuticos e profissionais de saúde que teriam lucrado com a divulgação e venda do ineficaz "tratamento precoce", que consistia no uso de medicamentos como Cloroquina e Ivermectina para prevenção e tratamento da Covid-19.
Em sua fala, durante sessão da CPI da Covid-19, ocorrida nesta semana, o Senador Renan Calheiros mencionou o encontro com os Defensores Públicos e informou sobre a possível atuação da instituição na defesa e garantia dos direitos das famílias carentes alagoanas que tiveram membros vitimados pelas ações e omissões estatais durante a pandemia.