Milhões de vacinas contra a Covid-19 permanecem sem uso em hospitais dos Estados Unidos, colocando em dúvida a meta do governo de vacinar 20 milhões de americanos até o final do mês. Segundo as instituições, as primeiras vacinações começaram lentamente na segunda-feira da semana passada, enquanto preparavam as doses previamente congeladas para o uso, recrutando funcionários para administrar as doses. Até esta quarta-feira, 23, 1 milhão de doses da vacina da Pfizer haviam sido administradas, cerca de um terço da primeira remessa enviada na semana passada. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, mais 9,5 milhões de doses de imunizantes, incluindo os da Moderna, já foram enviadas aos Estados americanos. Nesta quarta, a Pfizer anunciou que fornecerá 100 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19 aos Estados Unidos até julho do ano que vem. O governo americano já tem um acordo para receber 100 milhões de doses, que estão sendo distribuídas desde a autorização de uso emergencial no início do mês.
Ao mesmo tempo, outros países também avançaram nas negociações para obter os imunizantes. A agência de saúde do Canadá aprovou também nesta quarta a vacina da Moderna contra o coronavírus. O imunizante poderá ser usado em maiores de 16 anos e o laboratório atualmente conduz estudos adicionais em crianças a partir dos 12 anos. O Canadá já iniciou a imunização com a vacina da Pfizer no início do mês para grupos de risco, cuidadores de idosos e profissionais da saúde. Já na Argentina, o órgão regulador de alimentos e medicamentos autorizou o uso da vacina da Pfizer e o da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. O país já tem um acordo com a Rússia para o fornecimento do imunizante e um acordo de prestação de serviços com a Pfizer ainda está sendo negociado. O governo argentino também assinou convênios com a Universidade de Oxford e faz parte da iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde.
*Com informações da repórter Letícia Santini
Jovem Pan