Um grupo de cientistas do Reino Unido concluíram que a nova cepa acelera a transmissão do coronavírus em até 70% e parece ser a responsável pelo aumento no número de infecções em algumas regiões da Inglaterra, incluindo a capital Londres. A conclusão foi anunciada por um grupo consultivo, chamado de “Novas Ameaças de Vírus Respiratórios” (Nervtag, na sigla em inglês), após as primeiras análises apontarem que a variante identificada no país para se espalhar mais rápido do que a original. Os especialistas também destacaram que as evidências indicam que a nova cepa não representa um risco a mais para as crianças: na verdade, elas parecem ser tão suscetíveis a essa variante do coronavírus quanto os adultos. Caso contrário, o governo britânico teria que repensar a reabertura das escolas em janeiro.
Leia também
Países da União Europeia decidem não fechar fronteiras dentro do espaço Schengen
OMS diz que não existem evidências de que variante do coronavírus seja mais grave ou afete vacinas
África do Sul descobre nova variante do vírus que causa a Covid-19
Na segunda-feira, 21, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não existir evidências que indiquem que a nova variação do coronavírus cause uma infecção mais grave ou afete a eficácia das vacinas já desenvolvidas. A epidemiologista do Programa de Emergência em Saúde da organização, Maria Van Kerkhove, ressaltou ainda que a segunda onda de Covid-19 na Europa pode estar relacionada à nova cepa ou simplesmente às mudanças comportamentais da população. A entidade anunciou que reunirá seus membros para discutir estratégias para conter a variante, apesar da data ainda não ter sido divulgada.
*Com informações da EFE
Jovem Pan