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Apesar de internação de Bolsonaro, Mourão embarca em viagem ao exterior

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Caso Bolsonaro precise se afastar, e Mourão esteja no exterior, o terceiro na linha sucessória é o presidente da Câmara, Arthur Lira Na tarde desta quarta-feira (14), enquanto o presidente Jair Bolsonaro era transferido de um hospital em Brasília para fazer exames em São Paulo, o vice-presidente Hamilton Mourão embarcou para Angola. Mourão, que é o primeiro na linha sucessória caso Bolsonaro precise ser afastado, irá representar o Brasil em uma reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que já estava marcada.

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O embarque de Mourão ocorreu às 16h30, de acordo com a agenda oficial. Cerca de 20 minutos depois, Bolsonaro deixou o Hospital das Forças Armadas (HFA), onde estava internado desde a madrugada, para ser levado para São Paulo. Mourão já havia anunciado na semana passada que participaria da reunião: "O presidente me designou para representá-lo na reunião de chefes de Estado da Comissão de Países de Língua Portuguesa." Integram a CPLP, além do Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

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"Em conjunto, buscaremos meios de fortalecer e promover a cooperação econômica e empresarial em tempos de pandemia, em prol do desenvolvimento sustentável dos países da CPLP", escreveu o vice-presidente no Facebook hoje. Também fazem parte da delegação brasileira o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Flavio Rocha.

Caso Bolsonaro precise se afastar da Presidência, e Mourão esteja no exterior, o terceiro na linha sucessória é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-LA). Entretanto, existe uma dúvida jurídica sobre se Lira pode assumir o cargo.

Um julgamento em que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma denúncia contra Lira está paralisado, e réus não podem assumir a Presidência, por decisão do STF. O quarto na linha sucessória é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Bolsonaro sentiu dores abdominais nesta madrugada e foi levado para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Depois de examinado, foi identificada uma obstrução intestinal e a equipe médica optou pela transferência para São Paulo, onde será avaliada a necessidade de uma cirurgia de emergência. O presidente chegou à capital paulista no início da noite e está no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo.

Fonte: Valor Invest

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