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Homofobia

Sikêra Júnior pede desculpas após perder patrocínios por fala homofóbica: "Me excedi"

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O apresentador Sikêra Júnior desabafou e pediu desculpas após perder patrocinadores por ter dado uma declaração homofóbica durante o “Alerta Nacional”, da RedeTV!. Na edição do programa da última terça-feira, 29, ele reconheceu que errou ao se referiu ao público LGBTQIA+ como “raça desgraçada”. “Eu preciso reconhecer que me excedi, no calor do comentário, defendendo a inocência de crianças que eu sempre defendi. Posso ter usado palavras que me arrependo, sou humano. Errei, erro e vou errar”, disse. “A você que se sentiu ofendido, eu lhe peço perdão. Extrapolei como nunca e continuo contra o que vi no comercial. Mas como pai de família e homem de bem, o que posso fazer neste momento é pedir perdão”, concluiu.

Na última sexta-feira, Sikêra Júnior foi preconceito ao falar sobre sobre os homossexuais. “A gente está calado, engolindo essa raça desgraçada, que quer que a gente aceite que a criança… Deixe as crianças, rapaz”, disse o comunicador. Sem completar seu raciocínio, ele vociferava contra uma propaganda da rede de fast-food em favor da aceitação da diversidade. “Vocês não têm filhos, não procriam, não reproduzem. Eu cheguei à seguinte conclusão: vocês precisam de tratamento. Que tara é essa de pegar as crianças do Brasil? Se você quer dar esse rabo, dê, mas não leve as crianças”, continuou Sikêra.

Após a repercussão negativa, no Dia do Orgulho LGBTQIA+, o Sleeping Giants Brasil lançou uma campanha pedindo para que as marcas que patrocinam o programa “Alerta Nacional”, da Rede TV!, abandonem a atração em solidariedade aos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e outras pessoas ofendidas pelo apresentador. Como resultado, MRV, Tim, HapVida, Magazine Luiza, Nivea e Ford anunciaram que deixaram de patrocinar o programa e outros canais de comunicação do apresentador Sikêra Júnior, da RedeTV!. O jornalista também foi criticado por pessoas públicas. A cantora Ludmilla, que em julho de 2019 assumiu o relacionamento com Brunna Gonçalves, uma de suas bailarinas, manifestou-se contra o contratado da Rede TV!. “São por discursos de ódio como esse que diversas pessoas são agredidas e assassinadas todos os dias. Um caso bem recente é o da Roberta Silva, mulher trans de 32 anos, que foi queimada viva em Recife”, disse a funkeira, em um apelo público para que o Ministério Público Federal investigue o apresentador.

 

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