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Alagoas

Família de Rubens Canela, morto há 30 dias, aguarda resolução do caso

Familiares enviaram nota à imprensa

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A família de Rubens Canela, que morreu após ser atropelado há 30 dias, enviou uma nota à imprensa falando sobre o caso.

Eles apontam que estão aguardando uma resolução para as investigações e questionaram pontos sobre ela.

Confira a nota na íntegra.

Hoje, dia 30/06/2021, completa trinta dias do atropelamento que vitimou nosso familiar Rubens Canela.

Mesmo passados trinta dias, infelizmente não houve movimentações significativas que pudessem esclarecer o que houve de fato.

Peças importantes ainda estão sendo montadas e esperamos atentamente que sejam apuradas com seriedade.

Em nenhum momento confrontamos as autoridades, no entanto, existe sim uma sensação entre os familiares de que atitudes importantes para elucidação do caso não foram tomadas.

Por isso, solicitamos que o Sr. Secretário de Segurança Alfredo Gaspar de Mendonça, ao qual confiamos e que se prontificou através de redes sociais, para que o mesmo interceda na agilização da apuração nos dando suporte, também, ampliando o canal de canal de comunicação com as autoridades.

Algumas questões ainda continuam sem resposta e outras elanguescem a lacuna fazendo que com mesmo passado os trinta dias, não pudemos viver o luto de forma digna ou simplesmente não o viver.

Enumeramos algumas questões para que possamos dividir e fazer com que a sociedade entenda o que estamos questionando:

1º Foram feitas diligências para casa do proprietário do veículo menos de 24 horas depois já que o mesmo foi identificado, escondido ou guardado em um condomínio próximo?

2º Ainda que seja negado pelo condutor, já que o mesmo foi localizado ou se o mesmo se apresentou mais de 48 horas depois, foi solicitado o exame toxicológico ao mesmo?

3º Que tipo de apurações foram feitas na smtt? Alguém da SMTT foi intimado para que explique o motivo pelo qual no momento do acidente todas as câmeras pararam por alguns minutos perdendo conteúdos importantes para elucidação do caso?

4º Foi feita perícia no local? Se não, por quê?

5º Qual guarnição da polícia militar estava no local e o que eles registraram?

6º Por que não ligaram para família no local se o celular da vítima estava com ele e foi possível ligar depois quando o mesmo chegou ao hospital?

7º Várias contradições nos depoimentos prestados foram constatas, as testemunhas foram requeridas?

8º Três garotas saíram do veículo do réu e se dirigiram a uma boate nas proximidades com um uber após o acidente, as mesmas foram localizadas e intimadas?

Por fim, novamente reitero a necessidade de que seja feita a justiça, seja ela qual for para que possamos viver nossos lutos em paz pois após passados trinta dias, nossa dor só aumenta e uma sensação de impunidade vem tomando conta.

Maceió, 30/06/2021

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