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Yaras destacam união para levar nova cara do rugby brasileiro a Tóquio

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"Fomos criando o nosso grupo com a galera vindo de diferentes esportes, sempre abraçando a todos. Acho que esta é uma das grandes riquezas da nossa modalidade", afirmou Rachel Kochham, capitã das Yaras - Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br/Direitos Reservados

"Ainda estou conhecendo o time, mas já sei que elas vão para ganhar em todo jogo. Todos sabem das dificuldades, mas o grupo reagiu a elas e tem se esforçado no processo. Tem sido sensacional. Todos conectados, com o mesmo propósito. Chegaremos [em Tóquio] na expectativa de fazer algo muito grande, deixando tudo em campo", emendou o treinador.

A convocação foi anunciada na segunda-feira (28). Das 14 jogadoras que integram o grupo (sendo duas suplentes), apenas quatro estiveram na estreia olímpica do rugby feminino, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Haline Scatrut, Izzy Cerullo e Luiza Campos, além de Raquel, também disputaram a última Olimpíada, onde as brasileiras ficaram em nono lugar.

"[Na Rio 2016] Tínhamos muitas meninas das primeiras seleções, que estavam lá há um longo período, mas que não jogaram tantos campeonatos internacionais. O rugby, de um modo geral, mudou muito de 2016 para cá. Esse grupo atual é mais novo, mas com mais experiência em jogos internacionais, por ter jogado o circuito mundial em 2017, sido convidado para alguns torneios, depois retornado ao circuito em 2019 com a conquista do Hong Kong Sevens", analisou a capitã das Yaras.

Issy, Yaras, seleção brasileira - Brasil x Argentina: seleção brasileira conquista o ouro no rúgbi feminino nos Jogos Sul-Americanos Cochabamba 2018, na Bolívia. Local: Estádio Municipal de Colcapirhua, em Cochabamba

"Realmente, são adversários fortes, mas a gente tem muita experiência contra elas e quem não costuma ganhar, sempre aprende mais", analisa Izzy sobre as adversárias na chave do Brasil (Canadá, França e Fiji) - Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.gov.br/Direitos Reservados

"Depois do Rio, muitas atletas se aposentaram e o grupo teve que passar a temporada no circuito bem novo e cru em nível internacional. Ao longo dos anos, o grupo cresceu e ainda ganhou mais um ano para se fortalecer. A gente vê o trabalho construído antes de 2016. A Bianca [Silva] e a Mari [Nicolau], por exemplo, já estavam treinando com a seleção e trazem essa experiência. É uma preparação olímpica que durou oito anos, não só o último ciclo. É bom ver que aquela semente germinou", completou Izzy, que também participou da coletiva.

O Brasil está no Grupo B da Olimpíada ao lado de Canadá (bronze na Rio 2016), França e Fiji. Os dois primeiros de cada um dos grupos e os dois melhores terceiros colocados vão às quartas de final. As Yaras estiveram frente a frente com canadenses e francesas nos torneios de Dubai, chegando a derrotar o time B das europeias.

"Realmente, são adversários fortes, mas a gente tem muita experiência contra elas e quem não costuma ganhar, sempre aprende mais. Então, a pressão é delas. A gente tem clareza de que não enfrenta esses times faz um tempo e que eles não passaram esse um ano e meio vendo como o Brasil treinou e como mudamos nossa forma de jogar. Será uma grande oportunidade para nós, como grupo", analisou Izzy.

William Broderick, técnico das Yaras, seleção brasileira feminina de rugby

William Broderick, técnico das Yaras, anunciou nesta segunda (28) a lista das 14 convocadas (sendo duas suplentes) para representar o país na Olimpíada de Tóquio (Japão) - Divulgação/CBRu

"Pensamos no jogo a jogo, com intenção de mostrarmos nossa melhor performance e expectativa de ganhar. Tenho certeza absoluta de que as meninas vão se entregar em campo. A França é um time experiente, mas que conseguimos enfrentar fisicamente. O Fiji traz certos perigos, mas com a velocidade que temos e também a inteligência tática, nenhuma equipe nos traz medo. O Canadá é bem físico, mas pelo que vi nessa última semana, não tenho nenhuma dúvida sobre as meninas. Estamos preparados", concluiu Broderick.

As Yaras ficam concentradas no centro de treinamento de São José dos Campos (SP) até o próximo dia 8, quando viajam para Nagato (Japão), onde darão sequência à preparação nas duas semanas de isolamento obrigatório que antecedem a ida para Tóquio. O torneio do rugby feminino será disputado entre os dias 29 e 31 de julho.

Fonte: Agência Brasil

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