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Alagoas

Moradores das proximidades do aterro de Maceió reclamam do mau cheiro

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Os moradores das proximidades do aterro sanitário de Maceió, denunciaram que o mau cheiro produzido pelo Aterro Sanitário de Maceió se agravou e que a situação é insustentável.

O problema afeta aos moradores dos bairros de Guaxuma, Riacho Doce, Carminha e Alto do Cruzeiro. Umas das comunidades mais afetadas com a poluição gerada é a do distrito do Andraújo.

A situação é denunciada desde 2019 quando os moradores denunciaram o mau cheiro produzido pelos gases das células de compostagem e os tanques de chorume. Além disso os caminhões passam por dentro das comunidades transportando lixo doméstico, lama e até restos de hospitais, dentro das caçambas descobertas, denunciam os moradores.

À noite os moradores alegam que não conseguem dormir nem fazer nossas refeições devido ao mau cheiro. Nos últimos anos, junto com o mau cheiro, outro problema tem surgido. Segundos os moradores que são as moscas tomaram conta da região.

Segundo os moradores de Guaxuma, o mau cheiro oriundo da presença do aterro sanitário de Maceió, já está presente nas casas localizadas no Litoral da região, entre a Praia da Sereia e Guaxuma. Segundo o relato dos moradores todo final de tarde se pode sentir o mau cheiro do lixo que vem do aterro sanitário, com o "terral" que sopra do continente para o mar. A região em volta do Aterro Sanitário é de mata atlântica e com muitos recursos hídricos e muito próximo do rio Pratagy, principal manancial de fornecimento de água para Maceió, além de estar a menos de 5 quilômetros das praias.

Localização errada

O grande erro foi a escolha da região de mata atlântica e muitos rios para se instalar um equipamento sanitário que proporciona tantos riscos para o meio ambiente. O problema de poluição ambiental, se agrava já que a expansão imobiliária urbana da capital avança e encontra esse problema ambiental terrível.

Mercado Imobiliário

Os problemas ambientais causados pela presença do aterro sanitário de Maceió na região já estão afetando o mercado imobiliário na região, pois o mau cheiro é sentido todos os dias, o que faz desvalorizar os imóveis e empreendimentos que estão sendo consolidados.

Chorume/perigo

Um outro problema grave é quanto ao chorume produzido pelo Aterro Sanitário, já que toda área onde está funcionando está saturada e não tem mais espaço para coloca-lo, fato que tem levado a empresa que realiza a operação do aterro a transportar este produto perigoso para outro lugar, como o emissário submarino de Maceió, e por consequências se pode notar as manchas escuras nas praias, já que a maré traz de volta o chorume.

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