O G7, grupo das sete democracias mais ricas do mundo, tem se reunido tentando buscar mecanismos para rivalizar com o crescente desenvolvimento econômico e militar da China. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros líderes do G7 esperam que o plano forneça uma parceria de infraestrutura para ajudar a estreitar os US$ 40 trilhões necessários para as nações em desenvolvimento até 2035. O governo Biden disse que “não se trata apenas de confrontar ou enfrentar a China”. Segundo a Casa Branca, o G7 e seus aliados usarão a iniciativa para mobilizar capital do setor privado em áreas como clima, saúde e segurança sanitária, tecnologia digital, equidade e igualdade de gênero.
No entanto, ainda não está claro como exatamente o plano funcionaria. Em 2013 a China lançou um plano envolvendo iniciativas de desenvolvimento e investimento que se estenderiam da Ásia à Europa. Mais de 100 países assinaram acordos com a China para cooperar em projetos como ferrovias, portos, rodovias e outras infraestruturas. Os líderes do G7 — EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, França e Japão — querem usar sua reunião no balneário de Carbis Bay para mostrar que as democracias mais ricas podem oferecer uma alternativa à crescente influência da China.
*Com informações da repórter Camila Yunes
Fonte: Jovem Pan