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Bolsas da Europa fecham em alta e se mantêm próximas de recordes

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Bom desempenho ocorre no início de uma semana de decisão de política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) e de uma contínua recuperação da confiança dos investidores do continente Os principais índices acionários da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira em alta, ainda negociados próximos de suas máximas históricas de fechamento. O bom desempenho dos ativos europeus ocorre no início de uma semana de decisão de política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) e de uma contínua recuperação da confiança dos investidores do continente.

O índice Stoxx 600 Europe avançou 0,22%, aos 453,56 pontos, em um novo recorde histórico. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,12%, a 7.077,22 pontos e, em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,43%, aos 6.543,56 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,10%, aos 15.677,15 pontos. Em Milão e Madri, as referências anotaram ganhos de 0,99% e 0,83%, respectivamente.

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia sua decisão de política monetária. Há divergências sobre as expectativas para a reunião entre os participantes do mercado, que estão divididos sobre a possibilidade de o BCE reduzir ou manter o atual ritmo de seu programa de compras de ativos.

"Esperamos que o BCE mantenha seu ritmo atual de compras de ativos no âmbito do programa de compra de emergência pandêmica (PEPP) esta semana, apesar de uma provável elevação de suas projeções de crescimento", afirmam os economistas da BlackRock.

De acordo com eles, o banco central está diretamente focado em manter condições fáceis de financiamento e um aperto injustificado das condições financeiras - como o resultado do aumento dos rendimentos dos títulos dos EUA no início do ano - levou o BCE a acelerar o ritmo de suas compras de ativos em março. "Desde então, a zona do euro recuperado o atraso no reinício das atividades, num contexto de condições de financiamento ainda favoráveis", afirmam.

Para a BlackRock, mesmo a decisão de diminuir o ritmo das compras não deveria ser interpretada pelos investidores como um sinal "hawkish" do BCE.

"Vemos o compromisso do BCE com a política acomodatícia como suporte à nossa postura favorável ao risco ao longo do horizonte tático, à medida que a reabertura se amplia. Revisamos a nossa visão tática sobre as ações europeias para "neutra" em fevereiro e estamos vendo mais razões para estar otimistas sobre esta classe de ativos nos próximos 6 a 12 meses", concluem.

Ainda, o sentimento do investidor da zona do euro continuou a melhorar em junho, mostraram os últimos dados publicados pela pesquisa Sentix hoje. O indicador subiu para 28,1 em junho de 21,0 em maio contra uma leitura de 25,4 esperada. O índice avançou pelo quarto mês consecutivo impulsionado pelo otimismo relacionado à reabertura da economia.

"O otimismo dos mercados financeiros provavelmente decorre da recuperação que está ocorrendo em toda a zona do euro, com as restrições sendo gradualmente atenuadas à medida que os números de infecção estão diminuindo significativamente, ajudados pelo progresso nas vacinações. No entanto, advertimos que as reações dos mercados financeiros podem ser um tanto prematuras, e se os roteiros detalhados para reaberturas não atenderem às expectativas, poderemos ver uma correção", afirma a economista da Oxford Economics, Katharina Koenz.

Ainda, no radar dos investidores, esteve a reunião do G-7, onde os ministros de Finanças das sete economias mais industrializadas do mundo chegaram a um acordo sobre a criação de um imposto corporativo global com uma alíquota mínima de 15% como parte de um acordo mais amplo sobre como tributar empresas multinacionais como a Amazon, Google e Facebook, por exemplo.

“As sete nações industrializadas mais importantes hoje apoiaram o conceito de tributação mínima para empresas. Isso é uma notícia muito boa para a justiça fiscal e solidariedade e uma má notícia para os paraísos fiscais em todo o mundo”, disse o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz.

No noticiário corporativo, a provedora de espaço flexível para escritórios IWG caiu 10,26%, após advertir que os ganhos subjacentes em 2021 seriam bem abaixo do resultado do ano anterior, devido a melhorias abaixo do esperado na ocupação.

Já a Argen-x caiu 2,44%, depois que uma subsidiária da Johnson & Johnson descontinuou um acordo de colaboração para seu anticorpo anti-CD70 cusatuzumabe.

Já a fabricante de fertilizantes Yara International avançou 3,63%, após concordar em colaborar com a trader de commodities Trafigura no desenvolvimento e promoção da amônia como um combustível limpo no transporte marítimo.

Bolsa de Frankfurt

Michael Probst/AP

Fonte: Valor Invest

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