Na TV Educativa, ao lado dos comentaristas Achilles Chirol e José Ignácio Werneck, era o responsável pela narração dos jogos de domingo, que iam em videoteipes nas noites de domingo, tendo os repórteres José Luiz Furtado, Sebastião Pereira, Sergio du Bocage e Fernando Domingues nas transmissões. Quantos até hoje se lembram do grito de gol? “É disso, é disso que o povo gosta!”.
Januário de Oliveira (ao centro, de camisa azul), juntamente com a equipe de comentaristas e jornalistas esportivos da TVE. - Foto: Sérgio Du Bocage - Arquivo pessoalJanuário era, também, o apresentador da mais tradicional mesa de debates das noites de domingo: o Esporte Visão. Ao lado dele, além de Chirol e Werneck, despontavam outros ilustres comentaristas, como Luiz Mendes, Sérgio Noronha, Ruy Porto, Gérson, Washington Rodrigues e Sérgio Cabral. Foi nesta época, em 1987, que Januário sofreu uma parada cardíaca que o afastou da TV por quase um ano.
Já aposentado, Januário passou a integrar a equipe de locutores da Bandeirantes. E lá vieram novos bordões. Cruel, sinistro. E os famosos apelidos transformando jogadores em personagens eternizados por sua voz e na mente dos torcedores. O Super-Ézio e Sávio, o Anjo Louro da Gávea, certamente eram os mais queridos por ele.
O enterro de Januário de Oliveira deverá acontecer nesta terça-feira (01), em Natal. A família não deu mais detalhes.
Fonte: Agência Brasil