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Alagoas

Ex-morador do Bebedouro faz denúncia sobre o Cemitério Santo Antônio

Seguranças da Braskem impediram José de entrar no local

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José Balbino dos Santos Filho é um professor de biologia que viveu no Bebedouro, em Maceió, antes da destruição provocada pela Braskem no bairro. As palavras dele chamaram a atenção de muitas pessoas em um vídeo publicado em uma rede social nesta semana.

Na gravação ele faz uma denúncia. Não é possível visitar os entes queridos que estão sepultados no cemitério Santo Antônio. Algo que ele afirma ter descoberto após pedir a permissão para entrar e realizar alguns registros para um estudo e ter sido impedido por seguranças da Braskem.

"É um cemitério municipal que hoje é manobrado pela assassina da Braskem. Além do que ela fez e está fazendo com todas as pessoas vivas, agora nem os mortos estão escapando. O cemitério de Bebedouro é nosso."

José conta que fez uma outra denúncia mês passado, sobre o descaso relacionado à falta de limpeza no local, uma vez que havia bastante mato. A situação foi resolvida pela empresa de mineração.

A situação é de tristeza, pois gerações da família dele estão enterradas no local. "Um dos nossos jazigos tem 70 anos. O outro que meu pai comprou tem 60 anos, entende, eu tenho tia, bisavô, vó, avô, tio... enfim, uma relação enorme de pessoas que já se foram," afirma.

De acordo com a informação repassada pela Prefeitura de Maceió à equipe de um outro veículo de comunicação, o site Tribuna Hoje, o cemitério ainda estaria sob o controle da gestão municipal. "Não há definição e não, não está sendo administrado pela mineradora. O que houve foi que estava tomado pelo mato e nós exigimos a limpeza, que foi realizada por eles, uma vez que está previsto num dos termos de cooperação que eles são responsáveis pela conservação, limpeza e vigilância patrimonial das áreas afetadas."

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