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Jornal da Manhã

Pesquisa aponta que 83% dos professores estão "mais adaptados" às tecnologias


Andressa Silva é professora da Educação de Jovens e Adultos na rede municipal em São Paulo há quatro anos. Ela conta que, durante a pandemia da Covid-19, o uso da tecnologia na educação ganhou destaque após a suspensão das aulas com a exigência do distanciamento social. Para o atendimento pedagógico, a principal ferramenta utilizada foi um aplicativo de mensagens instantâneas pelo o qual os professores enviam as atividades escolares. As redes sociais também foram usadas como meio de interação entre alunos e docentes. “O Facebook ele foi utilizado mais para informes administrativos, informais mais gerais e o Whatsapp mais para atendimento pedagógico, individualizado. Foram criados grupos das turmas, os pais participam por ali, tiram dúvidas”, relata. Um estudo da Fundação Lemann, com mais de 8,7 mil respostas de professores de escolas municipais, em 87 cidades no país, mostrou que a adaptação das ferramentas tecnológicas de ensino para 83% dos professores municipais é considerada boa.

A pesquisa atribuiu este índice, em parte, à cooperação realizada entre os docentes por intermédio das redes sociais e grupos de aplicativos de troca de mensagens instantâneas. O levantamento apontou que 42% dos professores afirmam que a pandemia trouxe desafios no momento de avaliar o desempenho dos alunos. Isso porque eles encontraram dificuldades para acompanhar de perto o desenvolvimento dos estudantes pelo vídeo, e também por não saberem se as respostas dos testes aplicados eram mesmo dos alunos.

Sobre a percepção da saúde mental dos estudantes, somente 25% dos professores dizem que seus alunos raramente ou nunca estão emocionalmente equilibrados. Cerca de 97% dos educadores relatam que se sentiriam valorizados se pudessem participar da formulação de políticas públicas de seus municípios. Apenas 31% dos professores conhecem e concordam com os planos de retomada de aulas presenciais nos municípios. A pesquisa mostrou, ainda, que tanto os professores que defendem a reabertura quanto os que preferem o ensino remoto destacam que, para reduzir a defasagem, é preciso aprimorar o reforço escolar.

*Com informações da repórter Caterina Achutti

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