Nesta segunda-feira, 7, o Irã divulgou a informação de que uma metralhadora, controlada pela internet via satélite e munida de uma câmera com inteligência artificial, foi utilizada no ataque ao carro do físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh. Morto no dia 27 de novembro, o cientista viajava com uma equipe de segurança quando a arma, que estava alocada em uma caminhonete, disparou treze vezes em seu rosto. Segundo o contra-almirante Ali Fadavi, a precisão da mira foi tamanha que as balas acertaram apenas Fakhrizadeh, sem atingir a esposa que estava a poucos centímetros dele. O chefe de segurança, que também morreu, só teria sido atingido depois que se jogou sobre o físico para protegê-lo. Dessa forma, fica confirmada a informação de que não havia nenhum terrorista no local do ataque.
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Desde o dia do assassinato, o governo iraniano acusa Israel de ter organizado o atentado. Mohsen Fakhrizadeh era apontado como o líder do programa nuclear do Irã em um momento em que o país estava enriquecendo urânio em quantidades superiores ao estipulado pelo acordo nuclear de 2015. Na última quarta-feira, 2, o país sancionou uma lei que autoriza oficialmente esse aumento caso os Estados Unidos não deixem de impor sanções comerciais ao Irã até fevereiro de 2021, quando Joe Biden assumirá a presidência do país.
*Com informações de agências internacionais
Jovem Pan