Presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina cogitou nesta segunda-feira, 10, excluir a Juventus do Campeonato Italiano se o clube de Turim não desistir de fundar a Superliga Europeia. A ameaça do mandatário foi feita em entrevista à uma rádio local. “As regras são claras. Se a Juventus ainda estiver fazendo parte da Superliga no começo da próxima temporada (europeia), não poderá participar da Serie A”, declarou o dirigente. “Vou lamentar pelos torcedores, mas regras são regras e elas se aplicam a todos”, complementou, sem dar mais detalhes.
A Juventus é a única equipe italiana que ainda insiste em criar a Superliga, competição que reuniria 20 clubes poderosos da Itália e que faria frente à Liga dos Campeões da Europa, organizada pela Uefa. A ideia de tirar o torneio do papel, no entanto, durou menos de 72 horas entre o seu lançamento oficial e a desistência da maior parte dos times integrantes – O Milan e a Inter de Milão abandonaram a ideia assim que os seis clubes ingleses pularam fora da competição. Agora, apenas a Velha Senhora, Barcelona e Real Madrid insistem no projeto, que agora não tem data ou qualquer programação para entrar em prática.
A intimidação do presidente da Federação Italiana não é a única que o trio sofreu. Nos últimos dias, a Uefa veio a público para ameaçar o trio de times em relação a participação deles nas próximas edições dos torneios europeus, como, por exemplo, a Liga dos Campeões e Liga Europa. A insistência da Juve em fundar a Superliga justifica-se pela fundamental participação de Andrea Agnelli, presidente do clube, na criação da nova competição. O italiano era um dos principais cabeças do projeto, que chegou a causar a sua saída da presidência da Associação de Clubes Europeus. O caso é parecido com o de Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e que comandaria a Superliga.
Fonte: Jovem Pan