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Bolsas de NY fecham sem direção única, com queda das ações de tecnologia

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O Dow Jones fechou em alta de 0,70%, a 34.113,23 pontos, o S&P 500 subiu 0,27%, a 4.192,66 pontos, e o Nasdaq recuou 0,48%, a 13.895,12 pontos Os índices acionários de Nova York fecharam sem direção única, com as ações de setores mais ligados ao ciclo de crescimento econômico avançando na sessão, enquanto as ações de tecnologia recuaram.

O Dow Jones fechou em alta de 0,70%, a 34.113,23 pontos, o S&P 500 subiu 0,27%, a 4.192,66 pontos, e o Nasdaq recuou 0,48%, a 13.895,12 pontos.

Os setores cíclicos lideraram os ganhos hoje, com as ações de energia liderando os ganhos, com alta de 2,91%, seguidas por ganhos de 1,53% das ações de materiais e de 1,03% do setor industrial. Já as ações de tecnologia recuaram 0,22%, pesando também sobre o desempenho do índice tecnológico Nasdaq.

As ações cíclicas subiram a despeito de um dado pior do que o esperado de atividade do setor industrial, com o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) caindo para 60,7 pontos em abril e contrariando a expectativa dos analistas consultados pelo "Wall Street Journal", de alta a 65,0 pontos no período.

Apesar da queda, a leitura acima de 50 pontos ainda indica uma expansão da atividade do setor industrial americano. Ainda assim, o juro do título do Tesouro americano (Treasury) de dez anos apagou os ganhos vistos durante a manhã desta segunda, após a divulgação dos dados mais fracos do que o esperado, fechando em queda a 1,63%, de 1,65% do fechamento anterior.

Uma leitura separada do PMI industrial, feito pela IHS Markit, indicou alta do indicador para 60,5 pontos em abril, de 59,1 em março. O resultado ficou em linha com a leitura preliminar de 60,6 pontos.

O dado mais aguardado da semana será, no entanto, a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o chamado "payroll", na sexta-feira (7). Os investidores aguardam os dados em busca de mais sinais sobre o mercado de trabalho americano, que tem sido recorrentemente citado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) como um ponto fraco da recuperação americana.

"O destaque desta semana será o relatório do mercado de trabalho. Na entrevista coletiva [da semana passada], Powell, mais uma vez, destacou as metas do Fed para o mercado de trabalho", disse Colin Asher, economista sênior do Mizuho, em nota.

"Ele ressaltou que a taxa de desemprego subestima a queda no mercado de trabalho, devido a mudanças na participação no mercado de trabalho. Além disso, ele mencionou as taxas de desemprego mais elevadas para trabalhadores de baixa renda, afro-americanos e hispânicos. Todas estas facetas do mercado de trabalho precisam de avanços significativos, uma recuperação desigual não deve ser suficiente para o Fed", completa.

Já os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, não chegaram a ter um impacto significativo sobre o mercado acionário. O banqueiro central não surpreendeu e reforçou a mensagem de paciência que vem reiterando ao longo dos últimos meses.

Questionado sobre as disparidades sociais e raciais na recuperação econômica, Powell complementou a mensagem de paciência dizendo que "o Fed está focado nestas disparidades de longa data, porque elas pesam sobre a capacidade produtiva da nossa economia".

Fonte: Valor Invest

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