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Ramos diz que Bolsonaro "sempre poderá contar com o seu Exército"

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A intenção de Bolsonaro em ter comandantes dispostos a dar demonstrações de proximidade política motivou as trocas em vários ministérios Logo após a crise que provocou a troca no comando do Ministério da Defesa e das Forças Armadas, o ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou hoje que o presidente Jair Bolsonaro "sempre poderá contar com o seu Exército". A mensagem foi publicada hoje em redes sociais em alusão ao "Dia do Exército", celebrado em 19 de abril.

Bolsonaro já havia dividido opiniões dentro da caserna ao fazer referência ao "meu Exército", em declarações em que rechaçava a possibilidade de os militares atuarem para o cumprimento de decretos de lockdown para conter o avanço de casos de covid-19.

"Servimos juntos a uma instituição que hoje possui como Comandante Supremo Jair Bolsonaro que sempre poderá contar com seu Exército. Assim foi no passado, assim é no presente e será no futuro. Exército de Caxias nunca derrotado", escreveu Ramos, ao lado de fotografias ao lado de Bolsonaro. Um dos registros é atual. O outro, segundo escreveu, é de 1973, na "Escola Preparatória de Cadetes".

A intenção de Bolsonaro em ter comandantes dispostos a dar demonstrações de proximidade política motivou as trocas, segundo fontes militares revelaram ao Valor. Nesta quinta-feira, haverá a última transmissão de cargo após as alterações, justamente no Exército. O general Edson Leal Pujol dará lugar ao general Paulo Sérgio Nogueira.

Nas últimas semanas, cerimônias de posse oficializaram também a troca na Defesa, em que o general Walter Braga Netto assumiu a cadeira de Fernando Azevedo e Silva; na Marinha, agora comandada pelo almirante Almir Garnier Santos; e na Aeronáutica, que passou a ser comandada pelo tenente-brigadeiro Baptista Júnior.

Em entrevista à revista “Época”, a primeira entre os chefes das Forças Armadas após as mudanças promovidas por Bolsonaro, o almirante Garnier ironizou as ameaças de golpe promovidas por Bolsonaro e disse que as falas são para sua base eleitoral e não o incomodam.

"O presidente foi eleito democraticamente. Que golpe é esse? Não consigo entender", disse Garnier à “Época”.

As críticas e queixas de Bolsonaro sobre a atuação dos demais Poderes têm se repetido. A última ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a abertura da CPI da Pandemia no Senado. Inconformado, o presidente disse que o Brasil "está no limite" e esperava "o povo dar uma sinalização" para tomar uma atitude.

Ramos

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Fonte: Valor Invest

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