
Uma nota técnica elaborada pelo Serviço Geológico do Brasil e divulgada pela Defensoria Pública de Alagoas (DPE/AL) registrou a movimentação do solo da Avenida Fernandes Lima, uma das principais vias de movimentação de Maceió. A nota técnica foi publicada em 2022, mas virou conhecimento público nesta terça-feira (11).
O relatório confirmou que, além das áreas afetadas já conhecidas, outros locais não foram monitorados e registraram movimentações. Lugares como o bairro do Bom Parto, os Flexais de Cima e de Baixo, a Rua Marquês de Abrantes, no bairro de Bebedouro, e a Avenida Fernandes Lima não foram ignorados, e imóveis podem apresentar rachaduras causadas pela mineração da Braskem.
De acordo com a Defensoria Pública, ignorar esses fatos é bastante perigoso. Ainda que não coloque pessoas em risco, imóveis podem ser danificados, além de impactos sociais, econômicos e psicológicos causados por estudos não feitos ou imprecisos.
Os defensores pedem monitoramento rígido, revisitar a área de risco e inspecionar os Flexais de Cima e de Baixo com novos materiais.