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Saúde

Consultórios odontológicos devem permanecer com protocolos de segurança mesmo após a pandemia

Outras doenças que são transmitidas através das gotículas de saliva podem ser prevenidas com o uso de faceshield, por exemplo

Flávio Carvalho
Flávio Carvalho

Pouco mais de um ano se passou desde o início da pandemia do coronavírus no Brasil. Diversos profissionais precisaram se reinventar para continuar exercendo suas atividades com excelência, garantindo a própria segurança e a das pessoas com as quais precisavam lidar. Com os dentistas, que precisam estar bem próximos de seus pacientes, não foi diferente. A adaptação precisou ser rápida e, hoje, eles já avaliam que algumas medidas de segurança implementadas nesse período devem permanecer como parte do protocolo sanitário dos consultórios.

A dentista Andressa Lira, especialista em ortodontia e nos alinhadores invisíveis Invisalign, destaca que foi necessário o reforço na utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs). "Mesmo nos atendimentos não cirúrgicos, reforçamos os mecanismos de biossegurança. Como ficamos perto do paciente (e eles de nós), temos grande contato com aerossóis e a possibilidade de contaminação. Acredito que os novos protocolos vão permanecer no pós-pandemia porque melhorou muito a nossa proteção e não existe só a Covid-19, há outras doenças que são transmitidas pelas gotículas de saliva na fala, no espirro, na tosse. A faceshield, por exemplo, eu aderi, achei ótima e vou continuar usando", assegura.

A especialista revela, ainda, que a ortodontia digital ganhou mais espaço durante a pandemia. "Grande parte dos pacientes que fecharam um tratamento de ortodontia durante a pandemia, optou pelos alinhadores invisíveis porque ele demanda menos visitas ao dentista; o Invisalign chega a proporcionar que às vezes o paciente troque o alinhador em casa, e esse foi um grande diferencial na hora da decisão", conta.

Segundo Andressa Lira, a empresa também se reinventou e lançou um aplicativo de acompanhamento, que permite ao dentista monitorar e conversar com o paciente. "Outra novidade foi o uso de um aplicativo que permite a visualização do sorriso e a simulação do sorriso, para que de casa o paciente possa ter essa perspectiva do tratamento. Várias tecnologias foram desenvolvidas durante a pandemia para reduzir ao máximo o número de idas ao consultório", assinala.

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