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Alagoas

Longe de Brasília após morte do pai, Lira reforça alianças com prefeitos

Movimento é parte de sua estratégia para se viabilizar como candidato ao Senado

O presidente da Câmara, Arthur Lira
O presidente da Câmara, Arthur Lira

Com os mandatos na cúpula do Congresso se aproximando do fim e sem sinais concretos sobre a reforma ministerial, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, ajustaram suas estratégias políticas para focar nas bases eleitorais.

Recluso após a morte de seu pai, o ex-senador Benedito de Lira, Arthur Lira tem estado ausente de Brasília, mas permanece ativo nas articulações políticas.

O presidente da Câmara intensificou viagens pelo interior de Alagoas, buscando reforçar alianças com prefeitos e deputados estaduais. O movimento é parte de sua estratégia para se viabilizar como candidato ao Senado em 2026.

No entanto, Lira enfrenta desafios em sua base eleitoral. Três prefeitos eleitos pelo PP em 2024 migraram para o MDB, expondo tensões com o grupo liderado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Outro ponto de atrito envolve o prefeito de Maceió, JHC (PL), com quem Lira tem enfrentado desentendimentos, como a falta de êxito na indicação de um secretário municipal de Infraestrutura. A possível migração de JHC para o PSD pode complicar ainda mais os planos do presidente da Câmara de construir uma chapa forte para o Senado.

A pressão para que Lira seja incluído na reforma ministerial também cresceu, com setores do PT articulando sua ida para o comando do Ministério da Agricultura. Essa possibilidade, no entanto, encontra resistência dentro do PP, especialmente do senador Ciro Nogueira (PI).

Apesar disso, parte da bancada na Câmara considera que um cargo no governo federal daria a Lira maior protagonismo e fortaleceria a articulação entre o Executivo e o Congresso.


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