Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Economia

Após alerta do TCU, Guedes promete nova meta fiscal para 2021


O mercado voltou a ter um comportamento muito positivo nesta quinta-feira, 03, com a Bolsa em alta de 0,27%, e o dólar em queda de 1,94%, cotado a R$ 5,14 no comercial. Apesar de o movimento ainda estar muito relacionado à animação externa, especialmente com o noticiário referente às vacinas, a divulgação do Produto Interno Bruno (PIB) também teve alguma influência, apesar da expansão de 7,7% ter ficado abaixo das projeções. É o que explica Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos, que ainda ressalta outros fatores que têm colaborado para o desempenho do mercado local e até para a bem sucedida colocação de títulos que o país fez nesta semana. ” A gente tem o setor de consumos que também é amparado pelo auxílio emergencial, a gente teve o dado o PIB confirmando a rcuperação no terceiro trimestre. Só que a gente sabe que fica um incógnita sobre o ritmo da recuperação para 2021 porque ainda existem muitas incertezas quanto a manutenção, ou não, desse programa.”

Leia também

Em quarentena sem fim, Argentina caminha para recessão sem precedentes

Maia culpa Ministério da Economia por PIB aquém do esperado

Governo vai pedir por SMS que 2,6 milhões de brasileiros devolvam auxílio emergencial indevido

Márcio Holland, ex-secretário de Política Econômica e professor da FGV, também faz uma análise positiva do PIB do terceiro trimestre. Para ele, a preocupação maior fica com a qualidade do crescimento e a qualidade da gestão fiscal a partir de 2021, o que inclui até mesmo a possibilidade de o governo ter de prorrogar, por mais um tempo o auxílio emergencial, dependendo da evolução da pandemia. “Você tem as meddias de redução do distanciamento social, a indústria volta alguma atividade e a economia está ainda sentindo os efeitos do auxílio emergencial, que foi muito bom nessa retomada da economia brasileira. Sem dúvida nenhuma é uma notícia a se comemorarr”, afirma. Contrariando declarações anteriores e atendendo recomendação do Tribunal de Contas da União, o TCU, o ministro Paulo Guedes afirmou que o governo “terá” uma meta de déficit primário para 2021. Vai ser uma referência importante do quanto pretende se comprometer com o ajuste. A meta foi abandonada este ano, diante da situação de calamidade.

*Com informações da repórter Denise Campos

Jovem Pan

Economia Jornal Da Manhã Auxílio Emergencial Pandemia Paulo Guedes Produto Interno Bruto (PIB) Tribunal De Contas Da União

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!