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Shell e Fapesp investem R$ 63 milhões em Centro de Pesquisa em Engenharia na USP

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Recursos aportados permitirão ao centro ampliar seu escopo de pesquisa para investigar também estratégias de mitigação das emissões de gases de efeito estufa A Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) e a multinacional de petróleo, gás e energia Shell anunciaram nesta sexta-feira (08) investimento de R$ 63 milhões no Centro de Pesquisa em Engenharia (Research Centre for Gas Innovation-RCGI). Desse valor, R$ 51 milhões serão colocados pela Shell. A diferença, R$ 12 milhões, à cargo da Fundação.

O CPE ficará sediado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e os recursos aportados permitirão ao RCGI ampliar seu escopo de pesquisa para investigar também estratégias de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE), segundo comunicado divulgado pela Fapesp.

Além de autoridades do Estado, como o governador paulista, João Doria, o evento de assinatura no centro contou com a presença do presidente executivo da Shell, André Lopes de Araújo, e Ronaldo Aloise Pilli, representando o presidente da Fundação, Marco Antonio Zago, além do diretor-geral do RCGI, Júlio Meneghini.

O RGCI foi constituído por Fapesp e Shell em 2005 e já conta com 400 pesquisadores que atuam em 46 projetos de pesquisa focados em estudos avançados no uso sustentável do gás natural, biogás, hidrogênio, gestão, transporte, armazenamento e uso de CO2.

Segundo o presidente da Fapesp, a ampliação do escopo de pesquisa direciona o RCGI para investigações relacionadas não apenas ao uso sustentável de energia, mas também às mudanças climáticas. “O combate às causas das mudanças climáticas globais é um importante desafio da humanidade, assumindo a posição de principal meta de todos os países, à medida que a ameaça da pandemia de covid-19 se reduz”, sublinha.

Com a mudança de foco, o nome do RCGI passa a ser Research Centre for Greenhouse Gas Innovation, incorporando cinco novos programas: Nature Based Solutions (NBS); Carbon Capture and Utilization (CCU); Bioenergy with Carbon Capture and Storage (BECCS); Greenhouse Gases (GHG) e Advocacy.

Os cinco programas envolvem 19 projetos de pesquisa, vários deles com potencial para serem disruptivos, conforme comunicado da Fapesp.

“O foco na mitigação do impacto das mudanças climáticas se alinha às estratégias da Shell do Brasil que mira a descarbonização”, disse o CEO da Shell Brasil.

O RCGI foi o primeiro CPE constituído pela empresa em parceria com a Fapesp; o segundo é o Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), com sede nas universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (USP) e no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).

Araújo informou, segundo a nota, que um novo CPE está sendo planejado, o Offshore Innovations Science. “Ciência e tecnologia são fundamentais para a transformação da sociedade.”

O vice-presidente da Fapesp disse que, com o novo investimento no RCGI, o total de recursos direcionados aos 22 CPEs constituídos pela fundação em parceria com empresas e universidades atinge a marca de R$ 1 bilhão. “Trata-se de um investimento de longo prazo, voltado para a solução de problemas”, destacou.

Fonte: Valor Invest

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