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Varejo sobe 0,6% em fevereiro e interrompe sequência de 3 meses sem crescimento

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As vendas do varejo cresceram 0,6% em fevereiro na comparação com janeiro, dando fim a sequência de três meses sem crescimento, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado deixa o setor no mesmo patamar de setembro de 2020, e com queda de 3,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados mostram a recuperação do varejo após a queda de 0,2% em janeiro e 6,1% em dezembro de 2020. Em novembro, o setor não apresentou variações. A alta de fevereiro foi puxada pela volta às aulas e o encerramento de contas extraordinárias tradicionalmente pagas no primeiro mês do ano, como IPTU e IPVA. “Temos a volta do orçamento mensal das famílias a uma maior normalidade e o retorno dos alunos às escolas, aquecendo as compras de material escolar. Assim, mesmo com o cancelamento do carnaval, que impacta, por exemplo, em menores vendas de bebidas alcoólicas nos supermercados, tivemos uma variação positiva esse mês”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram resultados positivos. O destaque ficou com o setor de livros, jornais, revista e papelaria, com alta de 15,4% na comparação com janeiro. Vendas de móveis de móveis e eletrodomésticos (9,3%), tecidos, vestuário e calçados (7,8%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) completam os avanços do mês. No outro lado, registraram quedas os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,2%). No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, na comparação com o primeiro bimestre de 2020, o setor registra queda de 2,1%.

Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades automotivas e material de construção, o crescimento foi de 4,1% em fevereiro, após dois meses de queda. O resultado positivo foi liderado pela alta de 8,8% nas venda de veículos, motos, partes e peças, além da alta de 2% dos itens relacionados a construção e reformas. “Material de construção é uma atividade que tem crescido muito, tanto porque as pessoas, estando mais tempo dentro de casa, acabam vendo necessidade de fazer melhorias em suas residências, quanto pelo fato de que grandes obras também vendo sendo retomadas pelas construtoras”, afirma Santos. Apesar da alta, o varejo ampliado ainda apresenta queda de 1,9% na comparação com fevereiro de 2020 e fechou o primeiro bimestre com recuo de 2,5% na ante os dois primeiros meses de 2020.

Fonte: Jovem Pan

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