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Tornar a gestão de pessoas menos hierárquica é desafio, indica pesquisa

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Pesquisa realizada com 118 executivos de cinco países, incluindo o Brasil, indica que 70% acreditam no modelo de trabalho híbrido, mas apenas 30% esperam estruturas mais horizontais de gestão Uma pesquisa realizada com executivos de cinco países na América Latina, incluindo o Brasil, aponta que eles acreditam que a flexibilização do local de trabalho veio para ficar. Mas esta mudança não virá acompanhada por estruturas menos hierárquicas e mais horizontais. Na pesquisa realizada recentemente pela consultoria Olivia, com 118 executivos, sendo 50% deles CEOs ou sócios e 20% de empresas com faturamento anual acima de US$ 1 bi, 70% acreditam que o modelo híbrido (com parte da força de trabalho presencial e parte remota) veio para ficar, mas apenas 30% espera instalar estruturas mais horizontais e menos hierárquicas como modelo de gestão.

“Neste contexto de crise, as ambiguidades e miopias das lideranças atuais se acentuam. A realidade impeliu líderes ao trabalho remoto, mas o modelo mais comum de gestão instalado nas empresas ainda é de comando e controle e controle de presença”, diz Reynaldo Naves, Sócio e Country Manager da Olivia Brasil.

Ao serem consultados a respeito dos efeitos da crise gerada pela pandemia nos processos de transformação digital em cada uma de suas organizações, 92% dos executivos considera que este processo será acelerado. Em termos de cultura, para 70% dos altos executivos das empresas, a colaboração é fundamental para o desenvolvimento transversal de suas companhias. “Na necessidade de construção de novas alternativas de solução de problemas para clientes e colaboradores, é mais que necessário colocar todos para construir uma solução. Neste cenário, o líder “salvador da pátria” que vem com soluções prontas e diz qual é a solução ou para onde ir com certeza, não existe mais”, diz Naves.

Em sua visão, o líder passa a “ter que escutar a base, costurar positivamente as diversas contribuições e visões, além de facilitar a construção da solução com o grupo, e para piorar, na maioria das vezes, envolvendo pessoas de diferentes níveis e fora de sua própria equipe ou área de atuação.” É também, para a consultoria, um líder mais humano que preza pela diversidade, equidade, inclusão e saúde física e mental.

De acordo com a pesquisa, as principais preocupações dos líderes para a continuidade de seus negócios envolvem as incertezas nas projeções econômicas o impacto em seus clientes e o que isto pode trazer para a demanda esperada. Outras preocupações apontadas estão relacionadas com gerar melhorias nas relações com os funcionários e mantê-los seguros independentemente da queda de produtividade.

Era do ativismo mobiliza liderança e funcionários

Fonte: Valor Invest

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