O Partido dos Trabalhadores (PT) de Alagoas começa a se preparar para o Processo de Eleição Direta (PED) de 2025, após o prolongamento dos mandatos atuais. Entretanto, o partido enfrenta desafios internos que complicam a criação de uma visão política unificada e a construção de um projeto sólido para o estado, que possa fortalecer sua presença regional.
Recentemente, as divisões internas ficaram evidentes com a filiação de Teca Nelma, que enfrentou resistência no diretório local e só conseguiu apoio após intervenção da presidência nacional. A tentativa do presidente estadual, Ricardo Barbosa, de lançar candidatura à Prefeitura de Maceió também sofreu resistência e acabou resultando em uma aliança com o candidato do MDB, Rafael Brito, que não venceu nas urnas.
Além disso, a saída de Welton Roberto trouxe questionamentos sobre a transparência na gestão dos recursos do partido. Welton criticou a contratação do advogado Guilherme Barbosa, filho do presidente do PT-AL, por um valor de R$ 399 mil, levantando preocupações sobre o uso do fundo partidário. Esses episódios aumentaram a desconfiança interna e refletem as dificuldades de liderança no PT alagoano.