O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) está investigando uma denúncia de suposto uso indevido de verbas de gabinete na Câmara de Vereadores de Murici. A investigação, liderada pela promotora de Justiça Ilda Regina Reis, foi motivada por um relatório apresentado pelo professor Robson Gimenes, que alega fraudes na utilização das verbas.
A denúncia de Gimenes aponta para a utilização de notas fiscais frias por parte dos vereadores, com o objetivo de justificar gastos inexistentes. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já foi acionado para fornecer mais informações sobre os gastos declarados pelos parlamentares.
Em julho de 2023, o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, designou membros do Gaeco para atuar em conjunto com a Promotoria de Justiça de Murici. A promotora Ilda Regina informou que uma perícia técnica será realizada para verificar a veracidade das notas fiscais apresentadas.
Entre os principais alvos da investigação está o vereador Abimael Pessoa (Podemos). Gimenes afirma que Pessoa foi visto em um posto de combustível em Rio Largo, discutindo sobre a emissão de uma nota fiscal para abastecimento de um veículo. As notas fiscais apresentadas pelo vereador indicavam abastecimentos de gasolina e diesel, sem informações claras sobre a quilometragem ou a placa do veículo.
Fonte: Portal Br 104