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DOCUMENTOS ADULTERADOS

Eleitores presos usaram contas de luz falsas para fraudar domicílio

Casos foram identificados em cinco municípios de Alagoas; todos foram liberados após pagamento de fiança

Fraudes foram identificadas pela Justiça Eleitoral. Reprodução
Fraudes foram identificadas pela Justiça Eleitoral. Reprodução

Os sete eleitores presos em Alagoas, entre o último domingo (5) e essa quarta-feira (8), tentaram falsificar documentos de conta de luz e de escolaridade, para comprovar o domicílio eleitoral. As tentativas de fraude foram identificadas pelos funcionários do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). A informação foi divulgada pela Polícia Federal.

Um eleitor foi detido na cidade de São José da Tapera, dois em São Miguel dos Campos, um no Pilar, outro em Maravilha e mais dois em Cacimbinhas. As prisões foram realizadas com o apoio da Polícia Militar (PM).

Segundo nota da Polícia Federal (PF), no Pilar, funcionários da Justiça Eleitoral descobriram que os dados do TRE/AL sobre a escolaridade de uma eleitora não coincidiam com a certidão supostamente emitida por uma escola municipal.

Já no caso de São Miguel dos Campos, dois eleitores haviam apresentado contas de luz adulteradas, para comprovar residência no município para o qual desejavam transferir o domicílio. Em Cacimbinhas, duas pessoas apresentaram contas de luz alteradas.

De acordo com o código nacional eleitoral, a transferência do título de eleitor apenas para favorecer determinado candidato, sem que haja um vínculo real do eleitor com o novo município, constitui crime e pena de até cinco anos de reclusão.

Após as prisões em flagrante, os eleitores foram interrogados e passaram por audiência de custódia, sendo liberados após o pagamento de fiança.

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