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Edson Fachin

"Decisão é avanço para desmascarar a farsa da Lava Jato", diz Paulo Okamotto

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Presidente do Instituto Lula e um dos amigos mais próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamotto falou à Jovem Pan sobre a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou todas as condenações envolvendo o petista no âmbito da Operação Lava Jato. Okamotto disse que conversou brevemente por telefone com o ex-presidente, que ainda está estudando o alcance da decisão junto aos seus advogados. “É um avanço para desmascarar a farsa da Lava Jato”, disse à reportagem.

“O que o ministro Fachin fez foi importante porque reconheceu os diversos pedidos da defesa. Sempre dissemos que Curitiba extrapolava a sua jurisdição. Mas é uma decisão que veio muito tardiamente, quase quatro anos depois. Só que nestes quatro anos, Lula ficou preso, foi impedido de concorrer à Presidência da República, e Bolsonaro foi eleito. Temos um presidente que tem posturas antidemocráticas, que conduz a pandemia dessa maneira que estamos vendo: não há vacina, milhares de pessoas estão morrendo, e avança o desemprego. Foi um prejuízo grande para democracia e para o país. O Fachin poderia ter visto isso lá atrás”, disse à Jovem Pan.

Questionado sobre o fato da decisão de Fachin abrir caminho para que o ex-juiz Sergio Moro não seja mais declarado parcial pelo STF, Okamotto afirmou que os petistas irão brigar pelo “reconhecimento da inocência de Lula”. “É um avanço para desmascarar a farsa da Operação Lava Jato, mas ainda não é o que precisamos. Queremos o reconhecimento de que muita coisa errada foi feita no processo contra Lula, na farsa montada para condená-lo. Houve um sofrimento brutal e queremos saber quem vai pagar tudo isso. Mas, de qualquer forma, é um passo importante”, afirmou.

Com a decisão de Fachin, Lula recupera os direitos políticos e se torna elegível. Para Paulo Okamotto, o reconhecimento da “retidão” de Lula é mais importante do que sua eventual candidatura à Presidência da República em 2022. “É cedo para falar em eleição porque precisamos analisar todo o cenário político. O que queremos é a correção das decisões que foram tomadas, o reconhecimento de sua inocência, sua retidão. Isso é mais importante do que eventualmente uma candidatura, pelo menos para mim. Para muita gente, o fato dele poder ser candidato é um ânimo, uma alegria. Sempre que um cidadão restabelece seus direitos, é um momento de alegria. O caso de Lula vai nesse sentido. É uma injustiça que precisa ser ainda mais reparada”, acrescentou.

Fonte: Jovem Pan

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