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Após viagem ao Iraque, papa Francisco defende direito de emigrar e luta pelas mulheres

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O papa Francisco retornou ao Vaticano nesta segunda-feira, 8, após passar três dias em uma visita histórica pelo Iraque. No voo de volta, ele aproveitou a presença da imprensa para falar sobre a situação dos migrantes utilizando o exemplo do país do Oriente Médio, onde muitas pessoas não tem outra escolha a não ser deixar o local onde vivem. “Enquanto voltava de carro de Qaraqosh para Erbil, vi muita gente jovem. Qual é o futuro desses jovens? Para onde irão? Tantos terão que deixar o país. Estas pessoas não têm duas opções, porque não podem não emigrar, contudo, também não podem emigrar, porque o mundo ainda não tomou consciência de que a imigração é um direito humano”, disse o líder da Igreja Católica. O Santo Padre também fez menções ao Líbano e à Jordânia que, segundo ele, são “países generosos” que recebem migrantes.

Ainda durante o seu retorno ao Vaticano, o papa Francisco afirmou que são as mulheres que “levam a história adiante”. O líder da Igreja Católica recordou que viu a “lista de preços” que os jihadistas do Estado Islâmico pagam por mulheres e destacou que elas “são humilhadas e são vendidas também no centro de Roma“, apontando que não se trata de um problema localizado. “Devemos lutar pela dignidade das mulheres. São elas que levam adiante a história. Não é algo que digo hoje, por ser Dia Internacional da Mulher. É assim”, afirmou. No dia anterior, o Santo Padre há havia agradecido “do fundo do coração” a todas as mães e mulheres iraquianas, das quais enalteceu a coragem diante de abusos e feridas. “Que as mulheres sejam respeitadas e defendidas”, pediu o argentino em Qaraqosh, onde milhares de cristãs foram mortas ou transformadas em escravas sexuais por terroristas.

Apesar de ter sido considerada arriscada devido à pandemia do novo coronavírus e ao recente ataque a uma base militar dos Estados Unidos no país, a viagem aconteceu sem grandes incidentes. O líder da Igreja Católica pediu tolerância religiosa, se encontrou com a maior autoridade xiita do país, o aiatolá Ali al-Sistani, e defendeu que não é lícito fazer guerra em nome de Deus.

*Com informações da EFE

Fonte: Jovem Pan

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