O alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), morreu nesta quarta-feira, aos 89 anos. Ex-vereador por Maceió, e ex-deputado estadual por Alagoas, Toroca faleceu em casa, na capital do estado de origem. O dirigente, que teve o nome marcado na história do vôlei no país, havia se afastado da presidência da entidade para cuidar da saúde.
Toroca assumiu a CBV em março de 2014, com a saída de Ary Graça para a presidência da Federação Internacional de Vôlei. Ele foi reeleito pela primeira vez em 2017 e renovou o mandato para mais quatro anos em 2021, quando pela primeira vez em mais de 45 anos houve eleições com presença de oposição para a gestão da entidade máxima do vôlei brasileiro.
Toroca se afastou em fevereiro deste ano O presidente fez parte de seu tratamento de saúde em São Paulo, de onde havia voltado para Alagoas há cerca de 20 dias. O dirigente precisou voltar ao cargo no momento do afastamento do então presidente em exercício, Radamés Lattari, em desdobramento do Caso Wallace. Com o retorno de seu vice-presidente, Toroca voltou a se afastar.
Radamés, que assume como presidente em definitivo, fez uma publicação em pesar pela morte do antigo dirigente. "Amigos, infelizmente o voleibol brasileiro perdeu hoje sua maior liderança, e eu perdi um dos maiores amigos que a vida me presenteou, difícil encontrar palavras para descrevê-lo, mas acreditem um ser diferenciado, inteligente, amigo, leal, companheiro, parceiro, família. CRB, Flamengo e Mangueira, eram suas outras paixões além do voleibol e sua família. Que Deus o receba de braços abertos, até breve meu amigo", disse Radamés.
Toroca construiu a vida em torno do esporte. Ele presidiu o Conselho Deliberativo do CRB e foi atleta e técnico da seleção alagoana de vôlei.