Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Esportes

Coluna - Educação é a base

Imagem de destaque da notícia

O Camping Escolar Paralímpico é parte do programa de para desporto desde a iniciação. - Daniel Zappe/CPB/MPIX/Direitos Reservados

"Temos diversas vertentes no esporte. Qualidade de vida, inserção social e, obviamente, alto rendimento, que é o papel principal dos comitês paralímpicos. Paratercondição de detectar talentos, é preciso garantir acesso, que tem potencial significativo no meio escolar e, em nosso caso específico, nos centros de reabilitação. Não há como o esporte ser bem sucedido se você não pensar na formação do árbitro ou na medicina esportiva [voltada ao paradesporto]. Isso envolve muita ciência. Devemos lançar em breve um curso de fisioterapia [voltada ao paradesporto]. Se a gente não se comunicar com os setores que podem e devem reconhecer o esporte como possibilidade de inserção social, fica difícil dar esse acesso", argumenta o coordenador do CPB.

Segundo David, os cursosrealizados pelo Comitêpossuem certificação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O CPB afirma que qualifica cerca de sete mil professores por ano, em média, emhabilitações técnicas e de arbitragem, gratuitas, deatletismo, natação e halterofilismo paralímpicos. Em fevereiro do ano passado, a entidade lançouum curso em formato EaD (educação à distância) chamadoMovimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte.

Lançamento do Curso EAD Movimento Paralímpico em fevereiro de 2019.

Lançamento do Curso EAD Movimento Paralímpico em fevereiro de 2019. - Daniel Zappe/CPB/MPIX/Direitos Reservados

"O esporte rompe barreiras, mas, em nosso caso [paradesporto], diria que o significado, talvez, seja maior. É até uma questão de alternativa de renda. Temos atletas incrivelmente bem sucedidos, mas muitas pessoas [com deficiência] ainda estão à margem da sociedade. O esporte, por sua visibilidade e recursos, precisa fazer intensamente seu papel",comentaDavid.

"Dentro dessas estratégias, sempre nos preocupamos em contribuir com os demais países. Sabemos das dificuldades. Tivemos um professor argentino que veio fazer nosso curso de habilitação técnica de atletismo. A Fundação Agitos é o braço do Comitê Paralímpico Internacional [IPC, sigla em inglês]na área da formação. Temos um contrato e estamos expandindo. A gente atua muito sob demanda. Demos cursos em Angola e em outros países africanos, especialmente de língua portuguesa",conclui o dirigente.

Outra parceria firmada pelo Comitê foi com a Nippon Sport Science University (NSSU), de Tóquio (Japão), para integrar um programa da instituição acadêmica - financiado pelo governo japonês e com apoio do IPC e do comitê paralímpico local - que pretende capacitar profissionais de nações com pouca (ou nenhuma) experiência em Paralimpíada. O CPB participará de sessões virtuais de atletismo e envolverá professores ligados à Educação Paralímpica. Vale lembrar que próximaedição dos Jogos é justamente em Tóquio, em 2021.

As parcerias com o Comitê Paralímpico das Américas e a universidade japonesa reforçam o reconhecimento do Brasil enquanto potência paradesportiva - e não sópelos resultados nas quadras, pistas e piscinas. Na próxima semana, a coluna traz uma entrevista com Masamitsu Ito, professor da NSSU, sobre o programa de fomento paralímpico que a instituição de Tóquioestá desenvolvendo, a participação brasileira e o impacto da Paralimpíada no país.

Ricardo Costa e o guia Anderson Venancio durante treino de Atletismo no CPB.

Ricardo Costa e o guia Anderson Venancio durante treino de Atletismo no CPB. - Ale Cabral/CPB/Direitos Reservados

Fonte: Agência Brasil

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis