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BQ.1: Compare os sintomas de todas as variantes da covid-19

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Em outros países já estão sendo aplicadas vacinas atualizadas para as variantes e subvariantes A covid está provocando uma nova onda de contaminações no Brasil com a disseminação da subvariante da ômicron chamada BQ.1.

No exterior, já estão sendo aplicadas vacinas atualizadas para as variantes e subvariantes. No Brasil, a Anvisa analisa o pedido de autorização da Pfizer para um desses imunizantes. Enquanto isso, as vacinas disponíveis continuam valendo e a recomendação dos infectologistas é todos tomem as doses de reforço para ajudar a conter a nova onda e, principalmente, evitar a evolução de casos graves.

Saiba abaixo quais são as principais variantes identificadas no Brasil até hoje e quais os sintomas de cada uma:

BQ.1

A BQ.1 é uma espécie de descendente da BA.5, que se tornou uma das prevalentes no mundo junto com a BA.4. Todas essas são subvariantes da ômicron.

Segundo os infectologistas, a BQ.1 é mais transmissível ainda do que as outras, o que está contribuindo para o aumento de casos no Brasil. Embora as infecções por essa subvariante costumem ser menos graves, grupos de risco como idosos, diabéticos e imunossuprimidos devem tomar tanto cuidado quanto nas ondas anteriores.

Os sintomas mais comuns relatados são similares aos da gripe e do resfriado comum: coriza, dor de garganta, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e febre.

Ômicron

A variante ômicron, da qual a BQ.1 é uma subvariante, foi detectada pela primeira vez na África do Sul em novembro de 2021. Ela causou uma onda de contaminações no Brasil no fim do ano passado e no começo de 2022.

Na fase da ômicron, os pacientes relatavam menos a perda de olfato ou paladar e os sintomas mais comuns são cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.

Vírus original

O vírus original da covid é aquele primeiramente identificado em Wuhan, na China, no fim de 2019. Segundo o Instituto Butantan, os sintomas mais comuns dessa primeira cepa eram febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato. Já os menos comuns, porém também com relatos, eram dor de cabeça, garganta inflamada, olhos vermelhos ou irritados, diarreia, erupção na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. E os sintomas mais graves, que levaram milhões de pessoas à morte, são dificuldade de respirar ou falta de ar, perda de fala ou mobilidade, confusão mental e dor no peito, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Essa primeira cepa foi a mais agressiva por não haver vacinas na época em que o vírus começou a circular.

Delta

A variante delta foi descoberta primeiramente na Índia em outubro de 2020. Quando ela começou a circular mais que a cepa original, os sintomas mais comuns observados nos pacientes passaram a ser febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. A perda de paladar e de olfato começou a ser menos relatada com a delta, segundo um estudo liderado pelo King´s College of London.

Gama

A variante gama foi identificada pela primeira vez em quatro viajantes que saíram de Manaus, no Amazonas, e foram testados durante triagem de rotina do aeroporto de Haneda, no Japão, em novembro de 2020. Conforme destaca o Instituto Butantan, em janeiro de 2021 ela chegou aos Estados Unidos e despertou a preocupação da OMS.

A gama se tornou predominante na capital amazonense e foi responsável pelo aumento abrupto de hospitalizações e mortes por covid-19 no estado, que viu o seu sistema de saúde entrar em colapso. Ela se espalhou no momento em que o Brasil iniciava a sua vacinação em meio a uma segunda onda de casos e mortes que tomava o país.

Os sintomas mais comuns da gama são febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.

Alfa

A variante alfa foi detectada pela primera vez em setembro de 2020 no Reino Unido. Ela foi associada a um risco aumentado de morte em comparação ao vírus original.

Segundo um estudo realizado com 1 milhão de pessoas e publicado na revista científica PLOS One, o padrão sintoma da alfa foi comparado ao do vírus original. Portanto, os sintomas mais comuns da alfa são perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dores musculares.

Beta

A variante beta foi identificada como uma mutação da alfa. Ela foi detectada na África do Sul em outubro de 2020 e rapidamente se espalhou para mais de 40 países. Seus sintomas não mudaram em relação à alfa, mas a variante foi associada a um aumento de 20% das hospitalizações e mortes por Covid-19 na África do Sul.

Os sintomas mais comuns dela: febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga, segundo o Instituto Butantan.

Fonte: Valor Invest

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