O Partido dos Trabalhadores (PT), através de sua presidente Gleisi Hoffmann, oficializou um convite para que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) integre a equipe de transição do governo federal. O mandatário da sigla emedebista, Baleia Rossi, participou de um pronunciamento com a líder petista e ressaltou que não há um “alinhamento automático” e que, por isso, a decisão será levada aos líderes partidário. “É uma decisão que não vou tomar sozinho”, afirmou Baleia após reafirmar o “espírito colaborativo” que há na legenda. “Acredito que até amanhã teremos essa definição”, explicou. No segundo turno, o MDB liberou seus diretórios estaduais para que os líderes optassem em apoiar o candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o então nome que buscava a reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Sobre o posicionamento, Rossi explicou que o MDB não busca uma relação “fisiológica” com outra legenda. “Há uma disposição de colaboração, mas dentro de uma agenda para o Brasil, partido tem espírito colaborativo muito grande para que a gente possa avançar nas pautas para o país”, completou. Já a deputada federal e presidente petista pontuou que a participação nos trabalhos de transição do governo atual para a futura gestão Lula não necessariamente indica participação na composição ministerial. “Quem participar da transição, necessariamente não será ministro. Transição de governo é uma coisa, composição de ministério é outra”, pontuou. Com a provável participação do MDB, o grupo de transição de governo será composto pela legenda que governará o país e outras oito siglas que integraram a coligação petista, como PSB, PDT e Psol. Hoffmann minimizou uma possível falta de espaço a novos integrantes. “Isso não prejudica a indicação de técnicos e pessoas que possam ajudar nos processos e grupos de trabalho do processo de transição. Serão, se não me engano, 32 grupos de trabalho para fazer um diagnóstico do governo”, finalizou.
Jovem Pan