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Jornal da Manhã

Bolsonaro critica determinação de Moraes de quebrar sigilo de assessor: "Vai me prender?"

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Em sua live diária, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou fortemente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de mandar quebrar o sigilo do seu assessor e ajudante de ordens, o tenente coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, após suspeitas de movimentações irregulares no gabinete da Presidência da República. Bolsonaro responsabilizou Moraes pelos vazamento das informações à imprensa: “O Alexandre de Moraes botou o Cid no inquérito das fake news e quebrou sigilo telemático dele. Então tá lá, as conversas com ‘zap’ (sic) do Cid com a minha esposa, do Cid comigo, do Cid com demais ajudantes de ordens. Daí, a Folha faz a matéria ‘movimentação atípica do ajudante de ordem para pagar conta da família’. Bota o valor total aí! Já tá errado porque Alexandre de Moraes vazou. Foi o Alexandre de Moraes que vazou! Não vem com papinho de que foi a PF, não. Esse pessoal da PF, a gente conhece, come na tua mão. Foi você que vazou. Vazou para que? Para, na reta final [das eleições] criar um clima“, criticou. Bolsonaro ainda chamou o ministro do TSE de vil: “Alexandre, você mexer comigo é uma coisa, você mexer com minha esposa… você ultrapassou todos os limites. Tu estás pesando o que da vida? Que você pode tudo? E tudo bem? Você um dia vai dar uma canetada para me prender? É isso que passa pela tua cabeça? É uma covardia, igual a questão dos imóveis. O que eu tenho a ver com ex-cunhado que separou há 20 anos da minha irmã? (…) Alexandre, vou fazer um pedido para você, se é que você merece que eu faça um pedido, esqueça a minha esposa. Isso é comportamento de pessoas vis”.

A informação da quebra do sigilo do assessor de Bolsonaro foi divulgada na última segunda-feira, 26, pelo jornal Folha de S. Paulo, segundo o qual mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular de Cid indicariam possíveis transações financeiras irregulares do gabinete da Presidência da República, incluindo o pagamento de contas da primeira-dama, Michele Bolsonaro, com o cartão corporativo do Executivo. O Palácio do Planalto negou qualquer ilicitude nas movimentações bancárias. Ainda na live, Bolsonaro também voltou a duvidar das pesquisas eleitorais, questionando a vantagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Datafolha, tá lá o Lula para cima, eu, 10, 12 pontos para baixo, até uma possibilidade dele ganhar o primeiro turno. Tá lá, Datafolha, acredita quem quer. E na última pesquisa, agora, ele subiu quatro pontos. Então, se ele ofender capitães, mineiros, passar a ofender mais a população do que tem ofendido por aí, ele vai para 90% em intenção de votos. Agora, por que o Datafolha se presta a isso? Porque sabe que os números são mentirosos. Ele quer influenciar os votos. Sabe que não influencia. Ele quer dar uma roupagem de legalidade em alguma coisa que vai acontecer? Será que é isso, Datafolha?”, questinou.

Bolsonaro também falou sobre “voto útil” e pediu que as pessoas façam uma escolha no próximo domingo: “Nós queremos eleições limpas, transparentes, onde seu João ou dona Maria votarem, que esse voto vá para aquela pessoa, não interessa quem seja. É um direito dele votar em qualquer candidato e ponto final. Nem vou falar em voto útil aqui. Acho que o primeiro turno existe para, exatamente, você votar naquela pessoa que você acha que deve votar. No segundo turno você tem que ter uma opção. E sempre tem o melhor ou menos ruim. E eu peço a você: não anule seu voto, não se abstenha, não vote em branco, vote em alguém”.

*Com informações do repórter Victor Hugo Salina

Fonte: Jovem Pan

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