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Câmara dos Deputados

PT quer se tornar maior bancada da Câmara; Centrão busca eleger 160 deputados

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Eleição de maior importância para os partidos políticos, o pleito que irá definir os novos deputados federais podem impactar diretamente o futuro das legendas. Proposta de Emenda à Constituição promulgada em 2017, a cláusula de barreira impõe para as eleições de 2022 que as siglas devem eleger ao menos 11 parlamentares ou alcançar um mínimo de 2% dos votos válidos, distribuídos em ao menos um terço da Federação, com ao menos 1% dos votos validos em cada um. Por isso, trata-se de um pleito aguardado e planejado pelos partidos. Além da restrição, o baixo desempenho eleitoral pode levar os partidos a perder o direito à liderança partidária na Câmara dos Deputados. O portal da Jovem Pan realizou um levantamento para traçar o perfil da atual legislatura e qual a expectativa dos partidos para as eleições que ocorrerão em outubro deste ano. Atualmente, o Partido Liberal tem a maior bancada da Casa com 77 parlamentares, posição que ostenta por ter abrigado o presidente Jair Bolsonaro e recebido quase todos os bolsonaristas que estavam no PSL até a fusão da sigla com o DEM, em processo que culminou na criação do União Brasil. Segunda maior agremiação da Câmara, o Progressistas, do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI), tem 58 cadeiras na Casa, seguido do Partido dos Trabalhadores, com 56 nomes, e o União, que tem 51. Ou seja, uma forte presença dos partidos que alinham-se ao centro.

Em conversa com deputados eleitos do PT, o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento, disse esperar que o partido passe a ocupar o posto de principal bancada da casa. A cúpula petista espera saltar de 56 para 70 parlamentares. Historicamente, a sigla de esquerda já elegeu mais de 80 deputados em pelo menos três pleitos: 2002 (91), 2006 (83) e 2010 (86). De 2014 para cá, porém, a sigla não conseguiu atingir este patamar esperado. Já os partidos do núcleo duro do chamado Centrão – Partido Liberal, Progressistas e Republicanos – planejam colocar na Câmara dos Deputados um total de 160 parlamentares, como a Jovem Pan mostrou. O recém-criado União Brasil conta com a maior fatia do fundo partidário e pretende se beneficiar destes recursos para turbinar candidaturas e eleger 70 deputados. O MDB, partido tradicional no Legislativo brasileiro, espera aumentar seu número de cadeiras e saltar de 37 para, no mínimo, 45 deputados – no melhor cenário, a projeção é chegar a 53. Sigla do ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab, o PSD quer sair dos 46 nomes para ocupar 60 cadeiras. Legenda do presidenciável Ciro Gomes, o PDT trabalha com a perspectiva de eleger 35 representantes no legislativo – atualmente, a sigla têm 19 representantes. Novo e Psol, partidos antagônicos do ponto de vista político, elegeram oito deputados cada um na última legislatura e buscam dobrar a sua participação na Casa. Única sigla que espera eleger um número menor de representantes é o PSDB. Os tucanos, atualmente, tem 22 deputados e esperam eleger 12 nomes em outubro. Podemos e PSC, que contam com 8 parlamentares, buscam ampliar para 12 e 20 nomes, respectivamente.

Fonte: Jovem Pan

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