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Lira defende urnas e diz que posse no TSE foi demonstração de confraternização institucional

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (18) que a presença de muitas autoridades na posse de Alexandre Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representa uma confraternização das instituições de todas as vertentes da política. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), fez ainda uma forte defesa das urnas e disse que estará ao lado da democracia em qualquer situação.

Ele destacou que espera que os atos de 7 de setembro, que vêm sendo convocados pelo mandatário, sejam pacíficos. “O evento no TSE foi muito prestigiado. Foi demonstração de classe política de que era um ato de uma confraternização institucional de todas as tendências. Não se pode dizer que o movimento ali tinha uma vertente só”, disse Lira, ao participar de evento do banco BTG Pactual.

O presidente da Câmara afirmou que Bolsonaro erra ao fazer ataques às urnas e ao sistema eleitoral e que já pediu que o presidente abandone a narrativa. “A gente tem que respeitar o resultado das urnas. Não me canso de dizer, digo em todo canto, precisamos ter eleições transparentes, sim, mas o resultado das urnas deve ser respeitado. Já disputei oito eleições, não tenho o que falar mal do sistema. Quem ganhar tomará posse, quem perder se resignará a ficar na oposição, mas sempre respeitando a democracia”, defendeu.

Ele destacou que estará “ao lado da democracia e em defesa das instituições” em qualquer situação ao ser indagado sobre eventual golpe ou resistência ao resultado das urnas por parte do mandatário. O deputado disse esperar que, nos atos de 7 de Setembro, muitos deles convocados por Bolsonaro, “nós tenhamos todo mundo na rua, mas na paz, confraternizando, festejando”.

Para Lira, semipresidencialismo obrigaria os parlamentares a ter mais responsabilidade com o que votam

Cristiano Mariz/Agência O Globo

Lira exaltou o que classifica de autocontenção do Congresso e disse trabalhar para que os Poderes Executivo e Judiciário se ajustem. “É importante demais a autocontenção. Temos ficado dentro de nossas atribuições e temos trabalhado, que outros dois poderes de ajustem. Isso fará bem para o país."

Além de defender que o Congresso analise a proposta para estabelecer o semipresidencialismo sob o argumento de que o país precisa se redesenhar, o parlamentar do PP afirmou acreditar que há a possibilidade “de maior reeleição e menor renovação” de deputados e senadores neste ano.

Neste cenário, ele disse que Bolsonaro teria vantagem em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso seja eleito, já que já tem uma base estruturada dentro do Congresso. “Se for o presidente Lula, terá que usar de toda sua habilidade [para ter base e avançar propostas no Congresso]”.

Em sua avaliação, o semipresidencialismo obrigaria os parlamentares a ter mais responsabilidade com o que votam.

Fonte: Valor Invest

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