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Jornal da Manhã

Confiança do agronegócio se mantém estável no primeiro semestre, diz Fiesp

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O índice de confiança do Agronegócio apresentou uma pequena queda no segundo trimestre de 2022, tanto para os pecuaristas quanto para os produtores agrícolas, aponta um levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No entanto, apesar da queda, o índice se manteve estável e dentro da margem dos 100 pontos, com indicativo de 110,3 pontos, com redução de 1,2 em relação ao último levantamento. Os fatores da queda estão diretamente ligados ao cenário econômico brasileiro. Com aumento da inflação e da taxa de juros, o produtor rural está mais receoso com a disponibilidade de linhas de crédito. No momento em que o levantamento foi feito, o atual Plano Safra do governo federal ainda não tinha sido divulgado. A guerra na Ucrânia e o aumento dos preços dos preços dos combustíveis também colaboraram com o aumento do quadro de incerteza no campo, como explica o diretor do departamento do agronegócio da Fiesp, Roberto Bitencourt. “A produtividade, o produtor rural respondeu positivamente, foi melhor do que o esperado. Isso compensou um pouco os outros fatores negativos. Mas ainda há uma grande preocupação com o custo de produção, que permanece em um patamar muito elevado”, diz.

Para os agricultores também pesou o recuo dos preços de algumas commodities, como é o caso do algodão e do milho. Já as empresas de insumos agrícolas fecharam o segundo trimestre com um aumento da confiança em comparação ao último levantamento. Um dos motivos seria justamente o alívio na oferta de insumos no mercado brasileiro. Roberto Bitencourt destaca ainda que as projeções futuras são otimistas. “A nossa expectativa é de que o dólar se comporte, se mantenha nesse patamar ou menor, isso também vai ajudar a reduzir o custo de produção, que é dolarizado. Outro fator que deve mostrar otimismo no próximo trimestre é a queda no preço do óleo diesel”, diz. No entanto, o diretor do departamento do agronegócio da Fiesp frisa que, mesmo assim, é preciso ter cautela, já que o setor depende do clima e há insegurança em relação à chuva, se neste ano ela virá no momento adequado.

*Com informações da repórter Camila Yunes

Fonte: Banda B

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