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Abner Teixeira

Primeira medalha do surfe e sucesso no skate: Relembre a campanha histórica do Brasil em Tóquio 2020

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Há um ano, acontecia a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. O evento, que havia sido adiado por causa da pandemia de Covid-19, foi disputado entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021 e foram os primeiros que não tiveram a presença de torcedores nas arquibancadas. No quadro-geral, os Jogos ficaram marcados pela vitória dos Estados Unidos contra a China, quando os americanos conseguiram uma medalha de ouro a mais que os chineses e garantiram a liderança do quadro. Já para o Brasil, o evento ficou marcado pela melhor campanha da delegação brasileira na história dos Jogos, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, ocupando a 12ª posição no quadro, com 21 medalhas. Anteriormente, a melhor campanha havia sido conquistada nos Jogos Rio-2016, quando foram conquistadas 19 medalhas. Relembre alguns dos pontos marcantes para a delegação brasileira durante os Jogos de Tóquio 2020.

Sucesso no Skate

Na estreia do esporte nas Olimpíadas, o Brasil já mostrou que deve se firmar como uma das grandes potências da modalidade. Ao todo, foram três medalhas de prata conquistadas em quatro categorias disputadas no skate. O primeiro pódio veio com o Kelvin Hoefler, que ficou na segunda posição do skate street masculino. No dia seguinte, foi a vez de Rayssa Leal brilhar e conquistar a prata para o Brasil. A “Fadinha” caiu nas graças do público por seu carisma e por ter se tornado a atleta mais jovem do Brasil a receber uma medalha, conquistando a prata com apenas 13 anos de idade. Já no fim das Olimpíadas, Pedro Barros levou a prata no skate park masculino e encerrou a participação brasileira na modalidade.

Primeiro ouro da história do surfe olímpico

O Brasil também fez história em outra modalidade estreante ao conquistar a primeira medalha de ouro do surfe olímpico. A conquista veio das mãos de Ítalo Ferreira, que bateu Kanoa Igarashi, do Japão, na final. Gabriel Medina, que era favorito na modalidade, ficou na quarta posição. Já no surfe feminino, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima não conseguiram avançar e acabaram ficando sem medalhas.

Bicampeonato no futebol e na vela

Depois do ouro inédito em 2016, a seleção brasileira olímpica de futebol queria voltar ao lugar mais alto do pódio. E contando com o talento de nomes como Richarlison, Antony, Bruno Guimarães e do veterano Daniel Alves, o segundo ouro consecutivo veio. A final foi disputada contra a Espanha e terminou com placar de 2 a 1 para os brasileiros. Outro bicampeonato veio na vela, onde Martine Grael e Kahena Kunze mostraram superioridade e conquistaram o segundo ouro na categoria 49erFX. Como a categoria entrou nos Jogos em 2016, elas são as únicas campeãs olímpicas da história.

Atuações individuais

A participação do Brasil também foi marcada por grandes atuações individuais. Alison dos Santos garantiu a primeira medalha do Brasil em provas de velocidade desde 2008 com o bronze nos 400m com barreira, em prova em que todos os medalhistas superaram o recorde mundial. Na canoagem, Isaquias Queiroz conquistou o ouro na categoria C-1 de mil metros, além de ter ficado na quarta colocação na prova C2 , na qual disputou com Jacky Godmann. Thiago Braz voltou a subir no pódio no salto com vara, ao conquistar o bronze. Por fim, o grande destaque individual das olimpíadas foi Rebeca Andrade, que conquistou um ouro no salto e uma prata no individual geral, além de um quinto lugar no solo. Essas foram as primeiras medalhas da ginástica feminina.

Judô e Natação mantêm tradição

Dois dos esportes com mais medalhas na história do Brasil, o judô e a natação também renderam subidas ao pódio em Tóquio. Na natação, Bruno Fratus (50m livre) e Fernando Scheffer (200m livre) garantiram os melhores resultados o Brasil na modalidade, com dois bronzes. Além disso, Ana Marcela Cunha faturou o ouro na Maratona Aquática em prova dramática na qual venceu a holandesa Sharon van Rouwendaal por apenas 0,9s de diferença. Já no judô, Daniel Cargnin (até 66kg) e Mayra Aguiar (até 78kg) brilharam e também garantiram dois bronzes

Medalha inédita no tênis

Depois de garantirem a presença nos Jogos pouco antes do começo da competição, as brasileiras Laura Pigossi e Luísa Stefani fizeram história e conquistaram a primeira medalha da história. A única derrota na competição veio nas semifinais contra a dupla da Suíça, que veio a conquistar a prata. Na disputa pelo terceiro lugar, Laura e Luísa viraram a partida contra a dupla do Comitê Olímpico Russo no tie break e conquistaram o melhor resultado do Brasil na modalidade.

Boxe garante três medalhas

O boxe foi um dos esportes que mais rendeu medalhas para o Brasil. Ao todo, foram conquistados um ouro, uma prata e um bronze. O bronze veio com Abner Teixeira, (peso-pesado), que foi derrotado na semifinal. A pugilista Beatriz Ferreira levou a prata depois de se classificar para a final da categoria até 60 kg e ser derrotada pela irlandesa Kellie Harrington. Por fim, o melhor resultado veio de Hebert Conceição, que perdia a luta contra Oleksandr Khyzhniak até conseguir nocautear o ucraniano e garantir o ouro na categoria até 75 kg.

Surpresa e decepções no vôlei

Fonte de medalhas nas últimas edições, os vôleis de quadra e de praia decepcionaram. A única exceção foi no vôlei feminino, quando a equipe surpreendeu e conseguiu um lugar na final depois de uma campanha invicta, perdendo apenas 3 sets em 7 jogos. Na final, a superioridade dos Estados Unidos pesou, mas a equipe garantiu a prata. O time masculino oscilou durante todo o torneio, mas conseguiu chegar nas semifinais, onde foi eliminado pelo Comitê Olímpico Russo em partida marcada por um apagão no segundo set. Na disputa pelo terceiro lugar, os brasileiros foram derrotados pela Argentina por 3 a 2. No vôlei de praia, as duas duplas masculinas e as duas duplas femininas não conseguiram se impor, e chegaram, no máximo, às quartas de final.

Fonte: Jovem Pan

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