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Covid-19 representa 41,8% dos casos de síndrome respiratória e volta a ser predominante

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O relatório aponta que, em âmbito nacional, a curva mantém sinal de crescimento nas tendências de síndrome respiratória, tanto de longo prazo (últimas seis semanas) quanto de curto prazo (últimas três semanas O Boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (20) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que os casos de covid-19 voltaram a predominar entre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e representam 41,8% do total das ocorrências das últimas quatro semanas. Com isso, a covid-19 volta a ser principal causa entre os resultados positivos de síndromes respiratórias, ultrapassando o vírus sincicial respiratório (VSR, com 36,5% do total de casos), que atinge fundamentalmente crianças pequenas.

O relatório aponta que, em âmbito nacional, a curva mantém sinal de crescimento nas tendências de síndrome respiratória, tanto de longo prazo (últimas seis semanas) quanto de curto prazo (últimas três semanas). A estimativa é que foram notificados 5,5 (4,8 – 6,4) mil casos na semana 19.

O levantamento também indica crescimento no número de casos semanais de síndrome respiratória em todas as faixas etárias da população adulta. Nas crianças e adolescentes, há sinal de estabilização, embora em patamar elevado, nas faixas etárias de 0 a 4 e 5 a 11 anos.

Diante do novo cenário, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, recomenda atenção especial na rede laboratorial para que haja identificação adequada de qual(is) vírus está(ão) associados a essa mudança de tendência recente, "em particular para diferenciação entre casos de sarsCoV-2 e influenza".

"O aumento de casos de SRAG na população adulta fez com que os resultados positivos voltem a ser de sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, é possível observar que o aumento de casos de SRAG também está associado ao aumento de casos de influenza A, ainda que em valores relativamente baixos e inferiores àqueles associados ao sars-CoV-2", diz ele.

O Boletim InfoGripe aponta, ainda, que 18 das 27 unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins).

O mesmo sinal de expansão na tendência de longo prazo é observado em 21 das 27 capitais (Aracaju, Boa Vista, plano piloto e arredores em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, São Luís, São Paulo e Vitória).

Pixabay

Fonte: Valor Invest

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