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Alemanha

Guerra atinge ponto alto de tensão com ajuda militar à Ucrânia e ameaça nuclear


A Rússia reiterou nesta quinta-feira, 29, que o Ocidente “testa sua paciência” ao continuar fornecendo armas para a Ucrânia se defender e atacar o seu território. A declaração vem após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informar que está pronta para apoiar Kiev por anos de guerra contra a Rússia. "Tais agressões contra a Rússia não podem ficar sem resposta”, disse a porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova. “Mais provocações que levem a Ucrânia a atacar as instalações russas serão recebidas com uma resposta dura da Rússia. Não aconselhamos a continuarem testando nossa paciência”, acrescentou. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também se posicionou sobre o assunto e declarou que o fornecimento de armas à Ucrânia pelo Ocidente ameaça a segurança na Europa. ”A tendência de encher a Ucrânia e outros países de armas são ações que ameaçam a segurança do continente e causam instabilidade”, declarou.

Essa troca de ameaça entre russos e os demais países que estão auxiliando os ucranianos se intensificou nesta semana após o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, dizer que “há chances reais de uma Terceira Guerra Mundial”, e o Ocidente realizar uma reunião para discutir sobre um novo fornecimento de armamento para a Ucrânia – Alemanha mudou sua política pela segunda vez e disse que vai enviar armas pesadas para que eles possam continuar se defendendo dos ataques. Na quarta-feira, 27, Vladimir Putin fez um novo alerta sobre não vacilar em recorrer a armas nucleares. “Se alguém tem a intenção de intervir do exterior nos atuais acontecimentos, criando inaceitáveis ameaças de caráter estratégico para nós, deve saber que nossa resposta será fulminante”, disse diante do Parlamento russo. Na última semana o chefe de Estado testou um novo míssil balístico intercontinental que tem capacidade nuclear e informou que “não tem análogos no mundo e não terá durante muito tempo. De fato, é uma arma única” e que nem mesmo o sistema antimísseis dos Estados Unidos é capaz de combater.

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