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Jornal da Manhã

Reino Unido é primeiro país da Europa a ultrapassar 100 mil mortos pela Covid-19

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Os britânicos enfrentam um momento de consternação nacional com o avanço cruel da Covid-19 por aqui. Há um ano, poucos acreditavam que a doença que atingia a China poderia ter resultados tão trágicos nesta ilha rica e, em tese, saudável. Mas na terça-feira, 26, a Grã Bretanha ultrapassou oficialmente a marca de 100 mil pessoas mortas na pandemia de coronavírus. O país é um dos mais afetados do planeta e a mensagem é clara: a situação ainda vai piorar antes de começar a melhorar. As capas dos jornais britânicos desta quarta-feira, 27, estampam um pouco do clima no país — que enfrenta sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro-ministro Boris Johnson aparece de cabeça baixa, em tom sombrio, lamentando os erros cometidos pelo governo dele. E não foram poucos até aqui. Johnson ao menos teve a decência de transmitir ao público o tom de gravidade da situação. O chefe da nação foi à televisão ontem anunciar a marca de 100 mil vidas perdidas para a Covid-19. Inicialmente, o gabinete dele havia previsto que até 20 mil pessoas poderiam morrer em território britânico.

Questionado sobre as ações equivocadas do governo dele, Johnson disse o seguinte: “Devo apenas repetir que sinto profundamente por cada vida que foi perdida e, claro, como primeiro-ministro, assumo total responsabilidade por tudo o que o governo fez. O que posso dizer é que realmente fizemos tudo o que podíamos e continuamos a fazer tudo o que podemos para minimizar a perda de vidas e para minimizar o sofrimento no que tem sido uma fase muito, muito dura, em uma crise muito difícil.”

Entre os erros crassos dos conservadores estão pronunciamentos que minimizaram o problema inicialmente: a tardia recomendação para que as pessoas usassem máscara, relutância em decretar o lockdown e a manutenção das fronteiras abertas. Mas Boris Johnson também acertou em cheio em uma questão fundamental — o planejamento para conseguir vacinas para o país. O Reino Unido é um dos países mais avançados do mundo na vacinação contra a Covid-19.

Cerca de10% da população britânica já foi vacinada, com quase sete milhões de pessoas que receberam a primeira dose da vacina. E isso só foi possível porque Johnson tomou uma decisão estratégica crucial ao firmar o acordo com a AstraZeneca para produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. O contrato foi firmado em maio do ano passado. Pouco depois os britânicos também já tinham comprado vacinas da Pfizer. A esperança para o retorno de alguma normalidade continua amplamente depositada no sucesso da campanha de vacinação.

Fonte: Jovem Pan

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