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Dólar sobe com volta da tensão entre Ucrânia e Rússia no radar; Bolsa recua

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Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro operam no campo negativo nesta quinta-feira, 17, com a retomada do clima de tensão após potências do ocidente acusarem a Rússia de mentir nas declarações de retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia. Investidores também analisam os sinais mais brandos de alta dos juros nos Estados Unidos com a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed). Por volta das 11h50, o dólar subia 0,8%, a R$ 5,169. O câmbio chegou a bater a máxima de R$ 5,175, enquanto a mínima não passou de R$ 5,128. A divisa norte-americana encerrou a véspera com queda 1%, a R$ 5,128, a menor cotação desde 29 de julho. Seguindo o clima negativo dos mercados globais e impactado pela queda do minério de ferro por pressões na China, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, operava com queda de 0,6%, aos 114.460 pontos. O pregão desta quarta-feira, 16, encerrou com avanço de 0,3%, aos 115.180 pontos, o maior patamar desde 14 de setembro.

O nível da tensão no leste europeu voltou a subir nas últimas horas após uma série de acusações dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de que a Rússia não retirou tropas da fronteira ucraniana, e, ao contrário, aumentou o efetivo de militares na região. Nesta quarta-feira, Washington disse que mais 7 mil soldados foram transferidos para zonas de fronteira, que já somam mais de 150 mil tropas. Mais cedo, Kiev afirmou que separatistas pró-Rússia atacaram alvos civis no leste do país. De acordo com informações de agências internacionais, uma escola infantil foi bombardeada e menos três funcionários do local ficaram feridos. A reviravolta ocorre dias após autoridades russas afirmarem que haviam afastado parte do aparato militar da fronteira com a Ucrânia e de o presidente Vladimir Putin ter se pronunciado que busca uma solução pacífica para o imbróglio.

No cenário doméstico, os investidores acompanham as tratativas para a votação de projetos no Congresso que diminuam o encarecimento dos combustíveis e os seus impactos nas contas públicas do governo. A falta de consenso entre as lideranças políticas levou o Senado a adiar para a próxima semana a votação de duas medidas que estavam previstas para serem colocadas em Plenário ontem. A mudança foi anunciada pelo relator dos textos, senador Jean Paul Prates (PT-RN), após reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Uma das propostas estabelece um valor fixo para o ICMS — imposto de origem estadual, e determina a ampliação do vale-gás para 11 milhões de famílias, o dobro do público atendido pelo programa atualmente. A outra foca na criação de um fundo de estabilização para evitar que a variação do preço do petróleo no mercado internacional impacte diretamente no preço das bombas. Conforme o relator, caso aprovados, os projetos reduzirão em R$ 0,60 o preço do litro dos combustíveis e R$ 10 o do botijão de gás.

Fonte: Banda B

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