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Economia cresceu 1,8% em novembro, diz Monitor do PIB da FGV

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Na comparação interanual, a economia cresceu 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel encerrado em novembro A atividade econômica brasileira cresceu 1,8% em novembro, segundo o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), com base na série dessazonalizada em comparação a outubro.

O indicador aponta retração de 0,3% no trimestre móvel findo em novembro, em comparação com o findo em agosto. Na comparação interanual, a economia cresceu 2,2% no mês de novembro e 1,3% no trimestre móvel encerrado em novembro.

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“A economia brasileira em novembro reverteu a trajetória de queda e estagnação que observava desde abril. Todos os componentes de demanda, pela série mensal ajustada, se mostraram positivos com destaque para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), com seus três elementos crescendo fortemente, destacando-se a construção”, explica Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB, em comentário no relatório.

Segundo ele, o consumo das famílias, componente com maior participação na demanda, também cresceu, destacando-se os serviços, graças à ampliação da vacinação. “Pelo lado da oferta, todos os componentes de serviços foram positivos em comparação ao mês anterior, esse comportamento se mantém na análise mensal interanual, excetuando o comércio.”

“A indústria apresentou resultado positivo puxado pela forte reação da indústria de transformação, enquanto a agropecuária apresentou forte queda. A taxa acumulada em 12 meses que havia sido negativa desde abril de 2020 até a de abril deste ano, continua crescendo a taxas crescentes e em novembro foi positiva em 4,4%, indicando para este ano uma taxa de crescimento do PIB em torno desta. O investimento teve forte crescimento no interanual em novembro, e continua com taxas altas no acumulado de 12 meses, puxada por máquinas e equipamentos, influenciada pela internalização das plataformas de petróleo com o término do estímulo tributário e de máquinas agrícolas e caminhões associados ao ciclo de commodities”, diz o economista.

No trimestre móvel, em comparação ao mesmo período do ano passado, o consumo das famílias continua a crescer a taxas decrescentes desde junho quando cresceu 10,5%. No trimestre findo em novembro, essa taxa foi de 0,9% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Pelo segundo mês seguido, o componente de serviços foi o único a apresentar crescimento. Na série com ajuste sazonal o consumo das famílias apresentou retração de 0,8% em comparação ao trimestre anterior, salientando sua perda de força.

A FGV faz a análise desagregada dos componentes da demanda com base na série trimestral interanual por considerar que esta apresenta menor volatilidade do que as taxas mensais e aquelas ajustadas sazonalmente, permitindo melhor compreensão da trajetória de seus componentes.

A FBCF no trimestre móvel, em comparação ao mesmo período do ano passado, continua a crescer a taxas decrescentes desde junho quando cresceu 33,1%, segundo a FGV. No trimestre findo em novembro, essa variação foi de apenas 3,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.

É o primeiro mês, desde outubro de 2020, que o componente de máquinas e equipamentos apresenta retração. Na série ajustada sazonalmente, a formação bruta de capital fixo apresentou retração (6,4%) no trimestre móvel findo em novembro em comparação ao findo em agosto.

A exportação apresentou retração de 0,1% no trimestre móvel findo em novembro em comparação ao mesmo período do ano passado. A FGV destaca que essa é a primeira taxa negativa desde fevereiro deste ano. Na análise da série dessazonalizada a exportação apresentou retração de 6,4% no trimestre móvel findo em novembro em comparação ao findo em agosto.

A importação apresentou crescimento de 11,8% no trimestre móvel findo em novembro em comparação ao mesmo período do ano passado. É importante destacar o elevado crescimento dos produtos da extrativa mineral (49,6%). Na análise da série dessazonalizada a importação apresentou crescimento de 2,8% no trimestre móvel findo em novembro em comparação ao findo em agosto.

Em termos monetários, a FGV estima que o PIB no acumulado do ano até novembro, em valores correntes, foi de R$ 7.911.169 milhões, ou R$ 7,911 trilhões.

A taxa de investimento em novembro foi de 20,1%, na série a valores correntes da FGV. Esse resultado apresenta uma taxa de investimento acima da taxa de investimento média mensal considerando o período desde 2000 e acima da taxa de investimento média considerando o período desde janeiro de 2015.

Steve Buissinne/Pixabay

Fonte: Valor Invest

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