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Efeito da ômicron sobre serviços deve ser captado na pesquisa sobre janeiro, diz IBGE

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“Vamos esperar março [quando será anunciada a pesquisa referente a janeiro] para saber como os setores de caráter presencial vão se comportar, os efeitos em serviços dessa nova variante", afirma economista do instituto O efeito na economia de serviços da atual onda de covid-19 no país, causada pela nova variante ômicron, mais transmissível, só será conhecido efetivamente em março, quando será divulgada a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) relativa ao mês de janeiro.

Leia também: Volume de serviços cresce 2,4% em novembro, aponta IBGE

“O que vai acontecer, não sabemos”, disse o economista Rodrigo Lobo, gerente da PMS, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), durante entrevista coletiva sobre a sondagem de novembro de 2021. Ele comentou no entanto, que mesmo dentro do setor de serviços, o efeito da pandemia não é homogêneo, e depende das características de cada segmento.

Tecnologia da informação, por exemplo, teve aumento de volume de serviços de 10,7% de outubro para novembro, ficando 47,4% acima do patamar pré-pandemia.

Devido à necessidade das empresas em avançar a caminho da digitalização, o segmento “aproveitou a oportunidade” criada pela pandemia.

Por outro lado, o volume de serviços prestados às famílias cresceu 2,8% em novembro ante outubro e esse segmento encontra-se 11,8% abaixo de fevereiro de 2020.

“Alguns segmentos já se posicionam acima de patamar pré-pandemia; outros de caráter mais presencial demoram a retomar o nível pré-pandemia”, resumiu, comentando que o nível de mobilidade urbana ainda não retornou ao que era antes da pandemia, pelo menos considerando os dados mais recentes, de novembro.

Ele pondera que, até o momento, não houve sinalização de indicação de fechamento de estabelecimentos não essenciais por parte de governos estaduais e prefeituras no país devido ao avanço da ômicron.

“Observamos um cancelamento de voos, interrupção de cruzeiros. Isso tende a trazer reflexos negativos”, admitiu.

“Na PMS de janeiro, veremos reflexo do que está acontecendo agora. O fato de termos hoje cancelamento de voo pode implicar desistência de viagens das famílias, e afetar receita de empresas de transporte aéreo”, afirmou, reiterando que não há como saber se vai afetar o volume de serviços nacional mensurado pela PMS.

“Vamos esperar março [quando será anunciada a PMS referente a janeiro] para saber como os setores de caráter presencial vão se comportar, os efeitos em serviços dessa nova variante", resumiu.

Elza Fiúza/Agência Brasil

Fonte: Valor Invest

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