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Pilar

Feminicídio no Pilar: vítima foi perseguida por ex dias antes do crime, diz delegado

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A jovem Juliana Nascimento da Silva, 24, brutalmente assassinada pelo ex-companheiro, Edmilson José da Silva, 57, havia viajado para Arapiraca dias antes do feminicídio para buscar abrigo na casa de uma tia, porém foi perseguida pelo criminoso e teve que desembarcar no município de Pilar, onde recebeu a assistência dos pais e da irmã. Ela foi morta após ser esfaqueada várias vezes na calçada da casa dos familiares, na última sexta-feira, 07.

Ao TNH1, o delegado Sidney Tenório, responsável pela investigação, disse que Juliana já estava decidida pelo fim do relacionamento de sete anos por não aguentar os ciúmes de Edmilson. No primeiro momento, ela terminou com o suspeito, deixou Maceió e procurou ajuda com a tia, que reside em Arapiraca, mas voltou atrás ao encontrar o ex esperando por ela na rodoviária da cidade.

"Ela tentou fugir dele nessa semana. Chegou em Arapiraca e ele estava esperando ela na rodoviária. Ela nem desceu da van, pois o viu antes, ao lado do carro. Daí ela voltou e foi tentar proteção no Pilar, onde acabou sendo morta", afirmou o delegado.

No dia do crime, Edmilson fez a proposta de ter uma conversa amigável com Juliana, em que se mostrou disposto para aceitar a separação e definir a divisão de bens. Com frieza, ele a chamou para fora da casa da irmã dela e a atacou de forma covarde.

"Ela só aceitou conversar porque ele alegou que queria separação e que queria discutir a divisão dos bens. Mas ele já foi armado com a faca para conversar, então já estava preparado", disse.

"Era uma pessoa difícil" - Para os familiares, Juliana nunca havia dito que era vítima de violência doméstica, mas já tinha confessado que Edmilson era uma pessoa difícil de lidar, muito pelo ciúme que tinha por ela.

"Segundo a irmã, era um relacionamento conturbado porque ele era muito ciumento. Mas nunca se falou de agressão. A Juliana queria o fim da relação por não aguentar mais, não queria mais, por ele ser um homem difícil", contou.

"A irmã dela também disse que ele não tinha amizades. Inclusive, tivemos em duas casas hoje, da filha e da ex-mulher dele, e elas deram a mesma definição. Elas não tinham mais contato com ele por medo", continuou o delegado.

Edmilson ainda continua foragido desde o dia do assassinato e a polícia segue em operação para capturá-lo. Ele deve ser denunciado pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) por homicídio doloso qualificado. A população pode ajudar a informar o paradeiro do suspeito através do Disque Denúncia 181.

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